segunda-feira, 17 de outubro de 2011

Ela venceu um câncer!



Segue uma reportagem que eu fiz e que acho que vale muito a pena compartilhar aqui. Pude acompanhar de perto esse momento retratado na história e tenho muito orgulho de ver que elas venceram tudo isso. Amo vcs!




Aos 49 anos, a aposentada Célia Wiggers Michels, hoje com 60, recebeu o diagnóstico que todo mundo teme receber um dia: um câncer. Porém, um dos exames realizados anualmente fez com que o câncer de mama fosse diagnosticado cedo e possibilitou um tratamento de sucesso que lhe trouxe a cura. Esse é mais um exemplo que mostra porque a mulher, principalmente depois dos 40 anos, deve buscar o exame clínico ao menos uma vez por ano. Mulheres com casos de câncer na família, devem fazê-los assiduamente já a partir dos 35 anos.
Célia, em um exame de rotina, decobriu estar com uma calcificação, o que segundo o médico radiologista que a atendeu, não seria nada sério, principalmente pelo fato de ela já ter apresentado outras calcificações anteriormente e que teriam desaparecido. Diante da falta de preocupação do médico, a aposentada demorou dois meses para procurar um mastologista, que detectou o câncer de mama. "Simplesmente fiquei sem chão. Troxeram-me um copo de água, fiquei muda, nao queria acreditar que aquilo estava acontecendo comigo. Nem sei como consegui sair do consultório", conta.
A notícia não poderia ter vindo em pior momento, dois dias antes do Natal. Passado o susto inicial, apesar da preocupação, Célia precisou vencer a ansiedade. Apenas um mês depois da descoberta da doença é que passou pela primeira cirurgia e, após dois meses, iniciaram-se as sessões de quimioterapia. Foram quatro sessões a cada 21 dias e com elas, vieram as reações. "Após cada sessão, eu ficava uma semana de cama, me recuperando. Foi quando meu cabelo começou a cair, mas isso foi o menor sofrimento", lembra.
Vinte dias após a última sessão de quimioterapia, veio a radioterapia, com 33 sessões diárias. "Não é fácil aceitar tirarem uma parte do nosso copro. A quimioterapia me causou muito sofrimento pelas reações horríveis e a radioterapia me deixou bastante queimada", recorda.
O tratamento teve a duração de oito meses, continuando com o uso de medicamentos por mais 10 anos. "Hoje, após 11 anos de muita luta, de correria e muitos exames, voltei a ter uma vida normal. Mas com câncer ou sem câncer, todas devem fazer exames ao menos uma vez ao ano. Desejo que todos tenham força para superar também tantas dificuldades".
Além do tratamento, Célia afirma que outras fontes de inspiração e força lhe ajudaram a vencer a doença. "Foi Deus e o apoio da minha família, que ainda precisava de mim",
ressalta. E foi justamente a família que sofreu junto. "A notícia do câncer nos deixou em choque, pois o pilar da nossa família estava doente. Passavam mil coisas horríveis por nossas cabeças, mas tentávamos de tudo para não demonstrar a ela que estávamos abalados. Buscamos dar força, sempre mostrando que isso logo iria passar e tudo iria voltar ao normal. Com certeza fez com que a família ficasse mais unida", conta Izabel Wiggers Michels, 27 anos, a mais nova dos quatro filhos.
Além da união familiar, veio também uma lição. "Comecei a dar valor à vida, às pequenas coisas que não tinha tempo de observar e curtir. Vivo o hoje, o amanhã só Deus sabe", complea Célia.




Exame anual ajuda preservar vidas


Diante dos números preocupantes e dos crescentes casos de câncer de mama em mulheres de todo o mundo foi criado o Outubro Rosa, um movimento mundial de mobilização pela prevenção do câncer de mama.
O câncer de mama é o segundo tipo de câncer mais frequente no mundo é o mais comum entre as mulheres, correspondendo por 22% dos casos novos a cada ano, segundo o Instituto Nacional do Câncer (Inca). Enquanto nos países desenvolvidos a sobrevida média em cinco anos é de 73%, nas nações em desenvolvimento (grupo no qual se inclui o Brasil) esse número cai para 57%. A mamografia anual a partir dos 40 anos é a única forma de corrigir essa tendência. O diagnóstico precoce salva vidas.
No Brasil, as taxas de mortalidade por câncer de mama continuam elevadas, muito provavelmente porque a doença ainda é diagnosticada em estádios avançados. O número de casos novos da doença estimados pelo Inca para o ano passado foi de de 49.240, com um risco estimado de 49 casos para cada 100 mil mulheres.
Há diferenças regionais importantes na distribuição do câncer de mama no país. O sudeste tende a concentrar mais casos, com risco estimado de 65 casos novos por 100 mil mulheres. A doença é a mais frequente nas mulheres do Sul (64/100 mil), Centro-Oeste (38/100 mil) e Nordeste (30/100 mil). O risco estimado mais baixo encontra-se no Norte, com 17 casos novos para 100 mil mulheres. Os números regionais são explicados pelo estilo de vida. O câncer de mama está relacionado ao processo de urbanização da sociedade, sendo que, quanto maior o status socioeconômico, maior o risco de adoecimento.

Sintomas

Podem surgir alterações na pele que recobre a mama, como abaulamentos ou retrações, inclusive no mamilo, ou aspecto semelhante a casca de laranja. Secreção no mamilo também é um sinal de alerta. O sintoma do câncer palpável é o nódulo (caroço) no seio, acompanhado ou não de dor mamária. Podem também surgir nódulos palpáveis na axila.




Diagnóstico precoce
Embora a hereditariedade seja responsável por apenas 10% do total de casos, mulheres com história familiar de câncer de mama, especialmente se uma ou mais parentes de primeiro grau (mãe ou irmãs) foram acometidas antes dos 50 anos, apresentam maior risco de desenvolver a doença. Esse grupo deve ser acompanhado por médico a partir dos 35 anos. É o profissional de saúde quem vai decidir quais exames a paciente deverá fazer. Primeira menstruação precoce, menopausa tardia (após os 50 anos), primeira gravidez após os 30 anos e não ter tido filhos também constituem fatores de risco para o câncer de mama. Mulheres que se encaixem nesses perfis também devem buscar orientação médica. As formas mais eficazes para a detecção precoce do câncer de mama são o exame clínico e a mamografia.




Prevenção
Evitar a obesidade, através de dieta equilibrada e prática regular de exercícios físicos, é uma recomendação básica para prevenir o câncer de mama, já que o excesso de peso aumenta o risco de desenvolver a doença. A ingestão de álcool, mesmo em quantidade moderada, é contra-indicada, pois é fator de risco para esse tipo de tumor, assim como a exposição a radiações ionizantes em idade inferior aos 35 anos.
Vale lembrar que o auto-exame das mamas, feito pela própria mulher, não substitui o exame físico realizado por profissional de saúde (médico ou enfermeiro) qualificado  para essa atividade. O exame clínico das mamas pode detectar tumor de até um centímetro, se superficial. Ele deve ser feito uma vez por ano pelas mulheres entre 40 e 49 anos.
Já a mamografia (radiografia da mama) permite a detecção precoce do câncer, ao mostrar lesões em fase inicial, muito pequenas (medindo milímetros). Deve ser realizada a cada dois anos por mulheres entre 50 e 69 anos, ou segundo recomendação médica. A mamografia é  realizada em um aparelho de raio-X apropriado, chamado mamógrafo. Nele, a mama é comprimida de forma a fornecer melhores imagens, e, portanto, melhor capacidade de diagnóstico. O desconforto provocado é suportável.






Lei 11.664, de 2008
Ao estabelecer que todas as mulheres têm direito à mamografia a partir dos 40 anos, a Lei 11.664/2008 que entrou em vigor em 29 de abril de 2009 reafirma o que já é estabelecido pelos princípios do Sistema Único de Saúde. Embora tenha suscitado interpretações divergentes, o texto não altera as recomendações de faixa etária para rastreamento de mulheres saudáveis: dos 50 aos 69 anos.




Fonte: www.inca.gov.br







sexta-feira, 30 de setembro de 2011

Quem fofoca mais?

Fofoca! Atire a primeira pedra quem nunca fez! E quem são mais fofoqueiro:s homens ou mulheres? Quando saímos em busca dessa resposta, não poderia ser diferente. Homens acusam elas de serem responsáveis por maior número de fofoca. E, elas, afirmam que eles são os grandes fofoqueiros. Mas, um estudo realizado pelo Instituto de Pesquisas Onepoll, na Inglaterra, com cinco mil pessoas, responde a essa dúvida. São os que homens perdem mais tempo conversando sobre assuntos de pouca importância.
A ala masculina perde, em média, 1h16min do seu dia fofocando. Já as mulheres gastam aproximadamente 52 minutos por dia fazendo o mesmo. Para ambos os sexos, o local preferido para o papo furado é o ambiente de trabalho, especialmente na sala do cafezinho.
A pesquisa apontou que, em 22 dias, homens tricotam quase nove horas a mais. Mas, o sexo feminino tem língua mais ferina: critica outras mulheres, fala da vida sexual de conhecidos e comenta o peso das amigas. O estudo fez descobertas: 58% dos homens admitem que fofocar os deixam enturmados e 31% gostam mais de fofocar com a parceira do que fazer sexo.
Entre os assuntos favoritos dos homens entrevistados no estudo estão histórias vividas por amigos e comentários sobre mulheres.
Embora muitas pessoas demonstrarem detestar a fofoca, é muito difícil encontrar alguém que nunca tenha falado alguma coisa da vida de outra pessoa. A origem da palavra fofoca vem do verbo mexericar que significa falar mal de alguém e que deriva do forte odor da fruta, pois quem come mexerica não tem como negar.
Historicamente, falar sobre a vida alheia é uma prática bastante antiga. Os homens da pré-história buscavam informações acerca da vida de outras pessoas para saber de suas fraquezas, seus medos, o que sabiam fazer, seus desejos e outros.
Diz o ditado popular que quem conta um conto, aumenta um ponto. Quando se sabe de um boato ou fofoca grande, pode-se ter a certeza de que foi construída por imaginações férteis à custa de frustrações de muitas pessoas, cada uma delas acrescentando ao relato original seus medos e inseguranças. Mas, pior do que falar da vida alheia, é ser o alvo da fofoca, ainda mais quando ela não tem fundamento.


Fofocas no trabalho
Um comentário maldoso no trabalho pode prejudicar tanto a vítima da fofoca quanto o fofoqueiro. As fofocas podem arruinar a carreira de uma pessoa, podendo trazer prejuízos para o ambiente de trabalho, para a confiança entre colegas e chefes, para o moral do grupo e para a pessoa vítima da fofoca ou do boato.



Com a palavra, os amigos! Quem é mais fofoqueiro?

“Eu acho que mulher é muito mais fofoqueira, principalmente falando uma da outra em ambiente de trabalho. Por já ter me incomodado muito com isso na empresa, dou preferência para contratação de homens”
Leandro Extekotter, 28 anos, empresário


“O homem é mais fofoqueiro, eles não conseguem guardar segredo. Qualquer lugar é lugar de fofoca para eles: no trabalho, em lojas, no bar”
Alice Stang, 26 anos, advogada


“Os homens são mais fofoqueiros, porque querem sempre ser um melhor que o outro e saber mais que o outro. Quando um sabe de alguma coisa, já quer ser o primeiro contar para os demais. O bar é o lugar perfeito para eles fazerem isso”
Izabel Wiggers Michels, 27 anos, autônoma


“Na minha opinião, as mulheres fofocam mais, porque a maioria parece já ter instinto para isso. Não são todas, mas tem aquelas que são muito fofoqueiras. Elas adoram fazer isso no trabalho e na aula”
Israel Coan, 23 anos, universitário


Assuntos preferidos por eles:
1-      Bebedeiras de amigos
2-      Destaques dos noticiários
3-      Amigos dos tempos de escola
4-      Mulheres do escritório
5-      A mais bonita do escritório
6-      Espalhar boatos
7-      Promoções
8-      Transas
9-      Salário
10-   O Chefe

Assuntos preferidos por elas:
1-      Outras mulheres
2-      Destaques do noticiário
3-      Problemas no relacionamento
4-      Relacionamentos dos outros
5-      Transas
6-      Peso das amigas
7-      Novelas
8-      Maridos/namorados das amigas
9-      A sogra
10-   Celebridades

segunda-feira, 15 de agosto de 2011

Sai pra lá... TPM!

Sim, eu sou capaz de matar alguém! E caso isso ocorra um dia, quero ter o direito de não ser presa, pois a culpa será dela, maldita TPM! Ela atinge aproximadamente 75% das mulheres.No entanto, apenas 8% das mulheres tem sintomas muito intensos, e eu sou uma delas.
Sempre acho que estou me livrando desse mal, até ver que a cartelinha de comprimido está chegando ao fim e, junto a isso, o mau humor tomando conta. Então, constato: a TPM bate a porta e mais forte do que nunca.
Vontade de chorar se alguém fala um pouco mais alto que o normal com você, irritação fácil, impaciência, basta uma pessoa pedir pra você repetir o que acabou de dizer e bater a vontade de dar um tapa na orelha dela. Como não se pode sair batendo em todo mundo, podemos abusar das respostas curtas e grossas. Na hora, nenhum remorso e até um gostinho de satisfação. Mas, convenhamos, nos tornamos o diabo em pessoa, hein? Logo eu, que me relaciono tão facilmente com as pessoas, como consigo chegar a esse ponto? Não tem outra explicação!  Sem contar que viro uma comilona descontrolada. Chego a engordar um quilo nesses dias.
Os homens ou as mulheres abençoadas que não sofrem desse mal podem dizer que é exagero e que nós, as "tensas pré-menstruais", nos aproveitamos disso, mas bato o pé e garanto que não é verdade.
Meu sonho seria nunca mais passar por isso. Já tomei remédios que deveriam me poupar dessa desgraça, não me deixar menstruar pelo tempo que eu quisesse, mas nada adianta, minha sina é ter TPM e sem atrasos. Ela está sempre prontinha pra bater a minha porta. Claro, junto com a gente, sofre quem está perto. O alvo é principalmente quem mais amamos, para quem temos a coragem de falar tudo que pode ser mais desagradável. O namorado é um. E é o que menos aceita a tensão pré-menstrual. Sempre acha que estamos fazendo (e estamos mesmo, mas temos motivo) tempestade em copo d'água quando nos descabelamos, choramos, gritamos, achamos que é o fim do mundo, o que depois de cinco dias não significa nada, para ninguém, nem para nós mesmas. Mas, poxa, não é uma opção.
Quando eu trabalhava numa redação com outros homens, muitas vezes nem eu me ligava que estava na fase da TPM. Eles que me lembravam: "TPM neh?" E sempreeeeeee acertavam. Ainda bem que amizade de verdade supera tudo, até a maldita.
O texto não foi escrito durante a minha TPM, não teria paciência para isso hehehe, mas daqui um mês, cuidado, a TPM me faz ser um perigo para a sociedade!

Sintomas da TPM
Depressão, sentimento de desesperança, pensamentos auto-depreciativos; ansiedade, tensão, nervosismo, excitação; fraqueza afetiva, tristeza repentina, choro fácil, sentimento de rejeição; raiva ou irritabilidade persistente, aumento dos conflitos interpessoais; diminuição do interesse pelas atividades habituais;
sensação de dificuldade de concentração; cansaço, fadiga fácil, falta de energia; acentuada alteração do apetite; distúrbios do sono; sensação de estar fora do próprio controle; inchaço e/ou sensibilidade mamária aumentada; dor de cabeça; dores musculares; ganho de peso ou sensação de inchaço;
 

domingo, 14 de agosto de 2011

Salve a língua portuguesa nas redes sociais!

Em meio a tantas mídias sociais (orkut, facebook, blogs e lá vai...) vemos a popularização da internet. É legal ver tanta gente conectada, comunicando-se diariamente com uma infinidade de pessoas, mostrando sua vida em fotos, o que acaba matando um pouquinho da saudade de quem está longe ou a curiosidade dos plantonistas, enfim.
Mas, genteeee do céu, multiplica-se ao número de pessoas o número de erros. Acaba sendo um crime contra a nossa língua portuguesa. E não estou incluindo os erros de digitação, que às vezes na empolgação de postar logo uma infomação ou na correria do dia a dia, acabamos esquecendo uma letrinha ou invertando as ordens das mesmas. Eu mesma sou campeã nisso...
Mas o que dói muito os olhos, são palavras tão usadas no nosso dia a dia sendo escritas erradas por um número tão grande de pessoas. Acabei de postar isso no facebook e repito alguns exemplos aqui. Quem nunca leu: "impolgada pru find"; "que encomodação"; "adoro o seu geito", "estou ancioso", "seje bem vindo"? Errar é humano sim, mas será que essas pessoas nunca leram tais palavras escritas de forma correta e, se ainda ficaram na dúvida, não se perguntaram (ou melhor, pesquisaram) sobre qual forma é a correta?
Claro que tem a velha  história do cada um é cada um, mas para mim, aquela pessoa interessante conhecida a alguns dias perde toda a graça quando a vejo escrevendo tudo errado. Sim, parece arrogância, mas é a pura realidade.
Por favor, nos esforcemos um pouquinho! Empolgação com "e", incomodação com "i", jeito com "j", ansiedade com "s", seja com "a" (sempre)...




Beijos e uma semana EMPOLGADA e sem INCOMODAÇÃO hehehe

Si!

quarta-feira, 13 de julho de 2011

Amigos!



Passamos por todas as fases: infância, adolescência, juventude, vida adulta, envelhecemos... tudo isso tendo ao nosso lado a imprescindível família e, sempre, ao menos um amigo. Vemos pessoas de poucos amigos, mas nunca, sem nenhum!
E, ao lembrarmos de cada fase da vida, sempre virá lembranças daqueles amigos que nunca mais vimos, ou daqueles que estavam na carteira ao lado quando rabiscamos os primeiros cadernos na escola e até hoje mantemos contato.
Que bom pegar fotos antigas e ver as amiguinhas com quem dividíamos o lanche na escola, os amigos de fazer trabalho, de brincadeiras... As amigas da fase de descobertas, para quem corremos para contar sobre o primeiro beijo, quem te acompanhou na primeira balada, te socorreu no primeiro porre...
As amigas do colegial, que aprontavam todas ao seu lado e depois era com quem você se matava de estudar para compensar as notas baixas e trabalhos nao entregues...
Amigos da faculdade! Muitas vezes, foi com quem você discutiu, bateu boca, mas no último semestre era por eles que já enchia os olhos de lágrimas só de pensar que em breve eles não fariam mais parte da sua vida cotidiana. Como era bom estudar, ir para o bar, rir, jogar conversa fora nos intervalos!
Tem aqueles que surgiram e a gente nem consegue lembrar direito como. Não sabe quando começou a amizade, mas sabe que ela não pode acabar.
E tem aqueles que você tem certeza que foi Deus que os colocou na sua vida, são anjos que nos acompanham sempre. Mesmo distantes, você sabe que estão prontos para fazer tudo por você, estão torcendo pela sua felicidade, apoiando nas decisões, mesmo que não concorde com elas! Ahh o que seria de nós, sem eles?
Eu sou muito sentimental para isso. Me apego fácil às pessoas e deve ser por isso que tenho tantas turmas de amigos e tento manter contato com todos, mesmo que não tanto quanto gostaria. Cada um tão diferente do outro, mas tão necessário. Me fazem tanta falta e me deixam tão feliz quando vejo, que me passam a impressão que os vi ontem, pois há uma cumplicidade sem explicação.
Obrigada a todos que me suportam, que me ouvem e me deixam ouvir, que torcem por mim e pelos quais eu estou sempre torcendo também!

"Foi Deus quem te escolheu pra ser o melhor amigo que eu pudesse ter"


Beijinhos aos melhores amigos do mundo
Si!




sábado, 2 de julho de 2011

Solteirar, namorar ou casar?

Acho difícil encontrar alguém que gostou mais do que eu da fase solteira. Para aqueles que sempre namoraram ou vivem correndo atrás de um par, falar que ama estar sozinha não passa de hipocrisia. As pessoas acham que quando uma garota fala que não quer namorar, é porque ela não foi capaz de achar um namorado ainda e não quer sair por baixo.  Grande mentira, gente!
Por que estou namorando? Vamos por parte. Até então, tinha tido apenas um namorico, que acabou há 10 anos. Desde então, vivi uma década solteira e sem a preocupação de achar alguém que me fizesse trocar tudo em nome do amor.
Por estar sozinha, aproveitei a melhor fase até então, que foi a universitária. Livre para conhecer gente nova, sair de quinta-feira a domingo (melhor ainda se tivesse um feriado no meio da semana), viajar com as amigas, frequentar assiduamente a Oktoberfest todos os anos, ter carnavais inesquecíveis em diferentes lugares, jogar sinuca no bar com os amigos, enfim, fazer o que quiser sem dar satisfação a ninguém. Não que os namorados e namoradas não se divirtam, mas há uma época na vida que não há nada como estar solteiro, concordam?
Nessa fase pra lá de boa, eu vivia dizendo que não queria que ela acabasse nunca. Talvez por ver tantos namoros por fachada, gente aturando barbáries por medo de ficar sozinho; ou porque as amigas já estavam casando e ela teria que fazer o mesmo; namorado aprontando todas, mas sem deixar a namorada porque ela não é boa de cama, mas é pra casar, menina de família. Absurdo!
O que é mais revoltante do que encontrar namorado da amiga aprontando na balada e o dito cujo vir pedir pra você não contar nada? Resposta: você não dar a mínima pro cara e contar pra amiga sim, mas ela se fazer de louca ou acreditar nele, quando diz que estava em casa dormindo, e aí você sai por ruim da história!
Por essas e outras eu dizia que não queria namorar e muito menos casar! Sempre achei mais excitante a paixão do que o amor. A minha visão de casamento sempre foi: o que era bom ( enquanto ficavam ou até namoravam), acabava após as alianças. Não sei contabilizar quantas discussões já tive sobre o assunto, principalmente quanto as afirmações tudo melhora depois do casamento. Bastava olhar para a cara dos casais em locais públicos. Todo mundo cara amarrada, sem carinhos, tudo muito estranho. E beijo? Nunca vejo casais beijarem em público, mesmo na balada! E eu, uma fã nata de beijo! Eu sei que estou generalizando e sendo radical, mas só estou contando o que era o meu pensamento até algum tempo atrás, não quero 'rediscutir' o que já discuti por anos.
Em seis meses a minha vida deu uma guinada. A solteirona aqui, começou oficialmente a namorar e levar vida de casada, morando junto com namorado e tal, para a alegria daqueles bons amigos que torciam para que isso acontecesse para poderem jogar na minha cara as coisas que eu dizia. Não aconteceu de um dia pro outro, tipo fica, janta junto na semana seguinte, e começa a namorar no próximo sábado.
O início da história já aconteceu bem a minha cara. Conheci o sortudo (imagino já a cara dele pensando: você que é a sortuda) na Oktoberfest. E não pense que eu estava piriguetando e beijei ele entre mais 20. Não! Apesar de muita experiência de solteira, nunca fui assim. O conheci porque estávamos na mesma pousada e foi praticamente amor a primeira vista, por parte dele (hahaha imagino a cara dele de novo... essa é a parte boa de ter um blog e escrever as coisas sem ninguém te interrompendo). Sequer ficamos, mas trocamos contato e desde então ficamos superamigos. Conversas diárias por MSN e, dois anos depois, um convite para me visitar enquanto estava no Brasil (para quem não sabe ele mora nos USA). Eu sei que ninguém acredita, e nem ele, mas honestamente foi um convite de amiga, sem nenhum interesse maior (podem rir!). Claro, a amiga aqui sou eu, ele veio cheio de interesses e, sim, acabamos ficando. Mas, enfim, sem muitos detalhes que o texto já está grande... mais um ano e meio de enrolação até a coisa ficar séria, do tipo: tudo ou nada. Para quem namora a distância sabe bem como é difícil, ainda mais que não é apenas outro estado, mas outro país.
Talvez, por depois de tantas baladas da vida, eu estar numa fase mais tranquila, mais exigente e com outras prioridades, abriu-se espaço para o amor (lindo neh?). E chegou a hora de jogar tudo pro alto, deixar as pessoas de boca aberta e partir, rumo ao meu: namorado!
Claro que não foi fácil dar esse 360º, mudou tudo. Língua, rotina, família, amigos e, o mais importante: o tal namorado, praticamente um marido, já que moramos juntos. Sim, é difícil de uma hora para outra conviver com outra pessoa que não seja irmãos e pais. São outros pensamentos e estilo de vida. Mas confesso que iniciou outra fase maravilhosa. No lugar das amigas de guerra, ganhei um parceiro para as baladas. Um psicólogo pra preencher um pouco o lugar das amigas escuta-desabafos. Um senhor Paciência para aturar minhas crises de choro (pois o que não chorei em dez anos, chorei em seis meses). Enfim, ganhei alguém pra me dar o amor e carinho que muitas pessoas estão atrás e não conseguem acreditar como outras gostam de ser solteiras.
Continuo ouvindo: logo tu, que falava que nunca ia namorar/casar! Mas não ligo nem um pouco, talvez por ter vivido com intensidade a fase solteira e estar pronta pra viver intensamente essa nova fase. Hoje, consigo entender todo mundo: solteirões, namorados, casados, divorciados... o importante é estar feliz. Ponto.


PS: Post dedicado a meu namorido, que esteve de niver essa semana e que deve estar indignado ainda por eu dizer que foi amor a primeira vista apenas pelo lado dele... coisa de homem! hahaha te amo, amor!

sexta-feira, 1 de julho de 2011

De volta ao Brasil, gente!

Quanta diferença: frio, muito frio, velhos amigos, família, cama de solteira e buraco nas ruas!
Ahhh, a velha e querida Braço do Norte continua a mesma. Claro, que seis meses fora é pouquíssimo tempo para esperar alguma revolução ou mudança drástica, mas ao mesmo tempo que parece pouco, também me dá a impressão que parti há muito tempo.
Mas, enfim, tudo isso pra dizer que estou de volta! Depois de uma viagem longa, graças à bendita e famosa promoção, que me fez fazer conexão em Bogotá! Também por culpa da promoção, vim separada do meu namorido. Claro que isso é um detalhe. Mas, se depois de tantas horas de viagem, ao chegar em São Paulo, a TAM nao me fizesse passar por uma maratona para pagar excesso de bagagem até Floripa, o que me faria perder o vôo se ele nao estivesse atrasado, seria muito melhor. Nessas horas a gente ama vôo atrasado, até descobrir que graças à neblina ele nao aparecerá nas próximas 5 horas! Ahhh inferno. Mas, como o amor é lindo, pelo menos nesse momento houve o reencontro com meu bem. Mesmo assim, chegar em casa 24h depois de ter saido, foi pra moer!
Porém, a melhor parte chegou! Matar a saudade da família e dos amigos. Ter encontros, jantinhas, churrascos e festas com quem é muito importante na nossa vida, nao tem preço. Também pude viajar pra SP, e mesmo com aquela loucura, aproveitar o suficiente da maior cidade país.
De voltaaaa a BN, depois do namorado partir, vou retomando a velha rotina. Já peguei alguns trabalhos na área jornalístíca para desenferrujar e ganhar uma graninha.
Enquanto mato a saudade do que era a minha velha vida, já sinto falta da vida nova dos últimos meses. Já vi que me meti numa cilada, onde a minha missão é sofrer de saudade... então o jeito é aproveitar o momento, onde estiver!
Até o próximo post (prometo nao demorar tanto como esse demorou)!
Beijinhos,

Si (sem muita inspiração hoje, perceberam?)

domingo, 5 de junho de 2011

Comparando os lados, depois de seis meses...

Hello babies!
Vou continuar a falar das diferencas Brasill x USA, ja que no post anterior abordei as paixoes esportivas. Agora vamos fazer um apanhado geral pra coisa nao ficar chata e soh matar a curiosidade de quem ainda nao pisou na America.

Carros e transito
Saindo do aeroporto, o que chama a atencao de imediato sao os carros. O que eh um carrao no Brasil (nao estou falando, ainda, de Ferraris e Lamborghinis), aqui nao passa de carro popular e, sim, sao muito baratos. E os dois citados entre parenteses, nao sao uma raridade. Basta dar uma voltinha por Miami Beach para se deparar com alguns deles. Outra coisa: americano amaaa carro grande. Tem caminhonetes gigantescas que devem consumir barris de combustiveis - nao eh a toa que o pais vive em guerra onde tem petroleo.
Dentro desse tema, tambem entra a quantidade de veiculos. Eh dificil achar uma familia que tenha apenas um, ja que eh barato e muito mais facil e pratico - em Miami nao tem tantas opcoes de onibus como outras cidades americanas, por exemplo, New York. Entao, ter carro, eh quase uma necessidade.
Apesar do grande numero de carro resultar em transito intenso, em nada se compara aos engarrafamentos brasileiros... talvez pelas pessoas serem mais paciente e nao ficarem se metendo onde nao devem e buzinando sem parar. Outra coisa, as ruas sao otimas. Nao to mentindo, juro, ao falar que NUNCA vi uma rua esburacada por aqui. Sem contar que sempre estao em obras,  restaurando asfaltos que parecem novinhos. Um sonho neh? Principalmente para quem mora na minha cidade e sabe bem o que sao crateras.

Saude
Esta ai uma questao que o Brasil ganha. Aqui, quem nao tem seguro medico ou dinheiro, esta ferrado. As consultas e, principalmente, o atendimento em hospital sao carissimos. Nao se assuste, mas para quem nao tem seguro medico, uma cirurgia de apendicite nao sai por menos de $ 40 MIL (sim, dolares!). E conheco gente que pagou por isso. Gracas a Deus, nesses seis meses nao fiquei doente, nao fui atropelada e nem cortei o dedo, senao ja sabem, estaria ferrada para o resto da vida...
Mas, ponto para os USA para a doacao de sangue. Enquanto na minha cidadezinha, Braco do Norte, um onibus do Hemosc aparece para coletar sangue uma vez ao ano e olhe la, aqui eh comum ver onibus estacionados em frente as escolas e supermercados convidando as pessoas a fazerem a doacao. Acho isso muito legal!

Roupas e estilo
Nao eh novidade para ninguem que os precos de roupas e sapatos em Miami sao uma perdicao. Nao eh a toa que encontramos facil facil a brasileirada com malas cheias nos shoppings, seja para si ou para vender. E tudo tao lindo!!! Mas nao soh o comercio eh um show, eu admiro a despreocupacao das pessoas com o que vestem. No supermercado, nas escolas, nos shoppings, em qualquer lugar, vemos gente bem arrumada, mas tambem muito a vontade (o que diriamos 'largada' no Brasil). Nao que seja bonito uma pessoa sair de moletom, camiseta e chinelos (nao estou exagerando), mas nao se importar com que os outros acham eh o mais legal. Cada um sai conforme seu humor, sua vontade de se arrumar, sem ficar preocupado com que os outros vao achar. E nao que eu saia que nem uma 'pe-rapado' (sei la o que queria dizer a pessoa que inventou essa expressao), mas se preciso ir ao mercado de repente, dificilmente troco de roupa, como faria no Brasil. Se alguem reparar em mim, soh pode ser turista brasileiro...

Comportamento
Eh realmente muito diferente o comportamento das pessoas. E acho que os americanos ganham em educacao, sempreeee pedindo desculpas, licenca e agradecendo. As vezes, alguem nem encostou em voce, mas por ter passado perto demais ja diz 'sorry'. Entretanto, sao mais frios do que nos, brasileiros. A gente adora um barulho, gritar o nome da pessoa de longe, cumprimentar com beijo e abraco, falar e rir alto. Se voce ver isso por aqui, certamente eh brasileiro ou hispano. Nas minhas aulas de ingles, os livros e os professores dao dicas de como agir e se comportar por aqui. Achei muito engracado, quando na semana passada, o livro dizia que devia conversar com outra pessoa a tres passos de distancia, porque conversar muito proximo eh falta de educacao. Outra dica era sobre os assuntos de conversas com pessoas que nao conhecemos muito bem. Segundo o livro e o professor, um assunto perfeito eh sobre o tempo. Se o pessoal do Dale Carnegie le isso, infarta. Quantas vezes, no treinamento, eu ouvi que falar sobre tempo eh muito cliche. Entra no elevador e diz: Que calor, hein? Que chuvarada, neh?
Mas aqui eh um otimo assunto. E nunca, nunca mesmo, fale sobre assuntos pessoais, dinheiro, e doencas... alem de apertar a mao somente, sem beijos e abracos.
Entao ta, entao!


Rapidas
Claro que cada pais tem a sua gente, seus costumes, seus estilos de vida. Eh isso o mais legal de conhecer lugares diferentes. Aqui foi um resumo do que passou pela minha cabeca enquanto escrevia. Mas, devem ter milhares de outras coisas que podiam ter sido faladas... como educacao (escolar eu digo, que eh tao diferente, comecando por cada um se vestir como quiser e nao uniformizado)...
A quantidade de pessoas negras e como nao existe preconceito. Eu falo que eh mais facil o branco sofrer preconceito pelo negro do que o contrario. E ninguem ousa falar a palavra 'negro' porque ai sim pode ser processado por racismo. Todos sao'morenos'. E eu fui avisada disso ja no inicio.
Foi muito bom passar aqui os ultimos seis meses. Com certeza, sofri com a saudade, mas a experiencia vale por todo o resto. Se chorei por estar longe, sorri muito com novos amigos, nova familia...
E por aqui eu encerro meu post nessa temporada em terras americanas. Sexta-feira que vem, eu e meu namorido partimos rumo ao Brasil e eh de la que devo escrever as proximas besteiras, inspiradas no aconhego do doce lar...

Good bye!

beijinhos!





terça-feira, 31 de maio de 2011

"Se o penhor dessa igualdade?"

A 11 dias para voltar ao Brasil, apos seis meses vivendo nos Estados Unidos, ja passou da hora de falar um pouquinho das diferencas e/ou semelhancas nos dois paises, um que ja fazia e outro que agora tambem faz parte da minha vida.
Como nesse exato momento esta passando o jogo do Miami Heat (time de basquete, pra quem esta por fora), vou comecar falando das paixoes nacionais de cada lugar.
Nao eh preciso falar que o brasileiro para tudo, tudo mesmo, para assistir os jogos da selecao durante a Copa do Mundo. Acorda de madrugada, fecha as portas do trabalho e faz carreata pelas ruas quando o Brasil ganha. Tambem eh capaz de brigar com o melhor amigo durante o Campeonato Brasileiro (eu brigo mesmo). Tambem gostamos muito de volei, Formula 1, basquete, mas nada comparado ao futebol.
Na terra do Tio Sam eh bem diferente. Nessa epoca, esta todo o pais ligado na fase final do campeonato de basquete, na qual, pra minha sorte, o time de Miami chegou e disputa o titulo com Dallas. Nunca fui tao chegada ao basquete, talvez pela minha estatura nao ajudar em nada e eu nunca ter praticado esse esporte. Mas, por ter ido a um jogo do Heat, meu gosto pelo esporte se agucou (leia cedilha nesse c). Eh muito empolgante ir a arena e ver de perto o desempenho dos jogadores e o entusiasmo da torcida. Pra chegar a final, Miami Heat ja foi campeao da etapa Leste (logo Dallas da Oeste) e, sim, houve carreata e muita festa nas ruas, o que me fez lembrar da Copa.
Mas, se os americanos gostam de basquete, eles amam baseball, golf e futebol americano. Mas, nesses, eu nao consigo achar graca  ainda.
Falando em esporte, ja cabe comentar algo que eu andei pensando nos ultimos dias. Claro, antes de cada jogo, como acontece no Brasil, eh tocado o hino nacional. E, nesse caso, convenhamos, eles dao um banho na gente. Vamos admitir que a letra do nosso hino eh bem "estranha". Quando criancas, sem entender bulhufas do que ele fala, fomos obrigados a aprender a cantar. "Ouviram do Ipiranga as margens plácidas de um povo heróico o brado retumbante, e o sol da Liberdade, em raios fúlgidos, brilhou no céu da Pátria nesse instante. Se o penhor dessa igualdade...". Quem escreveu isso? Devia estar chapado ou ganhou bem pra escrever o maior numero de palavras dificeis num unico hino.
Nao sei se pode mudar o hino nacional, mas se eu fosse presidente um dia, teria essa como primeira meta a cumprir. Ainda bem que na epoca de Copa e dos Jogos Olimpicos, alem dos brasileiros, poucos entendem  a letra - bobear nem um portugues consegue entender -, senao eu sentiria muita vergonha, sinceramente.
O hino americano, alem de ter uma letra linda (para quem quiser conferir clique aqui), tem uma melodia de arrepiar. Ainda mais que eles costumam convidar cantores famosos para canta-lo nos eventos, o que fica bem mais legal do que aquele coro que a gente era obrigado a escutar na escola na Semana da Patria.
Segue um video com o hino americano para mostrar o que estou falando e um satirizando o nosso Hino Nacional Brasileiro, mas sem a intencao de ofender o meu amado pais, claro!
Chega de escrever por hoje. Vamos torcer! Let's go Heat!









quarta-feira, 25 de maio de 2011

Sem gel e bigodinho, please!


Em cada fase da nossa vida temos uma maneira de pensar, de agir, temos diferentes gostos. Nesse post, vou focar especificamente o sexo masculino. Desde novinha, eu sempre gostei de caras mais velhos (esse mais velho significa mais velho do que eu, mas nem tanto). Nao entendia como algumas amigas e minhas irmas (as duas) conseguiam ficar/namorar com caras mais novos. Certamente, eu enchia o saco as chamando de papa-anjos. Perturbei tanto, que lembro que me enrolei com um desses novinhos por um bom tempo e calei minha boca!
Sempre detestei cabelo masculino arrumadinho ou com 'penteados', do tipo lambido com gel, espetadinho com gel, maldito GEL! Eh tao charmoso um cabelo baguncadinho, claro que ele deve ter um corte legal para isso. Mais uma vez, calo a minha boa porque meu namorado adora um cabelo espetadinho. Eh claro que nao vou amar menos ele por isso. Mas, baby, acredite em mim quando digo que esta lindo descabelado ou de bone!
Pior do que isso, eh um cabelo comprido, que nao seja o do vocalista do Engenheiros do Hawai (que por sinal nem eh mais comprido). E brincos? Nem vou comentar!
Mas, gente! Deus ha de nao calar minha boca com outras coisas detestaveis, como um bigodinho! O que leva um cara a deixar o bigode crescer? Nao vamos confundir com uma barba por fazer. Eu amo quando a barba toda comeca a crescer, acho muito charmoso, mas deixar soh o bigode? Nao! Por aqui eh muito comum ver isso, principalmente esses meninos de High School. Toda vez que vejo um eu penso: sera que ele vai se arrepender quando ver as fotos do album de formatura daqui uns anos? E sera que as menininhas da escola conseguem achar um cara desses bonito?
Tambem vejo muitos garotos usando a bermuda ou calca quase no joelho para deixar a cueca a mostra. Eu sempre olho para tentar entender como elas nao caem. Devem cair, porque muitas vezes eles andam segurando as calcas. Isso tambem faz parte do figurino sedutor?

Sei que para quem gosta de tudo isso ou parte disso, pode estar ofendido e pensando: quem ela acha que eh para julgar o estilo dos outros? Nao, eu nao sou nenhum exemplo de sofisticacao e com certeza bastante gente detesta muitas coisas em mim, e eu tambem. Mas sou uma defensora de que menos eh mais. Para mim, uma calca ou bermuda, com uma camiseta e um tenis deixa qualquer homem bonito e bem arrumado. Mais do que isso, ja corre o risco de desagradar. 
Deixe os cabelos compridos e brincos para as mulheres, Coloque um cinco na bermuda e mostre a cueca apenas pra sua namorada e em casa. Bigodinho deixe para os mexicanos e pote de gel, na prateleira do supermercado ou no lixo ;)

Beijos!
Si


sábado, 21 de maio de 2011

Quem matou as aulas de geografia?

Eu nao lembro de ter matado - exceto no primeiro ano do ensino medio que ai nao ficou uma de fora - mas, como a maioria das disciplinas, eu achava que nao usaria a metade daqueles conhecimentos na minha vida, a nao ser para passar no vestibular (ainda penso isso sobre muitas coisas de quimica e matematica). Mas a gente se engana e muito.
Desde que cheguei nos USA, meus contatos com brasileiros sao com pessoas que vieram bem de longe da minha terrinha catarinense. No novo circulo de amigos tem um maranhense e o restante eh de Brasilia. Outro dia eu falei para eles, que Sul, Sudeste, Centroeste, Noroeste e Norte do Brasil eu entendia bem, mas chegava no Nordeste, PQP, que confusao na minha cabeca! Logicamente, foi uma ofensa para eles, principalmente ao maranhense. Mas, gente, eh tanto estado pequeninho amontoado num canto soh, que eu nao consigo distinguir onde fica cada um deles sem recorrer a um mapa que os indique.
Outra briga foi acertar as capitais desses estados, mas nem me sai tao mal. Tinha gente presente muito pior.  Mas, quem se saiu mal foram eles, quando comecei a perguntar sobre o Sul (umas das respostas foi que Gramado fica no Parana). Cada vez que eles escutam algo sobre o Parana, me contam como se eu morasse la. O mesmo quando eh sobre o Rio Grande do Sul. E quando faco minha cara feia, logo eles falam: voce nao eh gaucha? Ou, voce nao eh de Curitiba? Naoooooooo! Sou de Santa Catarina, no meio! Ai, basta falar: ei, se nao tivessem colocado a capital do Brasil la no meio voces seriam goianos! Nao sei porque o preconceito deles, mas a cara feia ganha da minha! Enfim, ninguem pode ficar bravo com ninguem. Eh certo que o Brasil eh imenso, e isso dificulta.
Outro problema tambem eh a logica. Confiamos nela e nos ferramos. Na semana passada, no meu curso de ingles, com aquele monte de alunos de nacoes diferentes, o professor estava perguntando aos demais qual era a capital de cada pais. Adivinhem o que eles disseram sobre o Brasil? Sao Paulo... Rio de Janeiro. Deviam ter deixado mesmo o Rio como capital, nao ia ter tanta confusao e acho que seria mais legal (espero que o pessoal de Brasilia nao leia isso, senao, outra guerra). Pelo menos eles chutaram. Eu fiquei calada quando perguntaram sobre Republica Dominicana, Nicaragua, El Salvador, Haiti...
A "logica" tambem nos faz errar feio quando o assunto sao as capitais americanas. Espero que voce saiba ao menos que a capital dos Estados Unidos eh Washington. Os USA tem 50 estados, entre eles o Alasca e Havai (aposto que alguem nao lembrava ou nao sabia). E agora me diga: qual a capital da California? Se voce respondeu Los Angeles... errou feio! Trata-se de Sacramento. E qual a da Florida, onde eu estou? Nao, nao eh Miami nem Orlando, eh Tallahassee.
Gente, dificilmente vamos voltar a estudar geografia, mas vale a pena de vez em quando darmos uma pesquisadinha sobre conhecimentos gerais, pelo menos para nao fazermos tao feio por ai... principalmente sobre o nosso pais. Estou tentando decorar o Nordeste  (rsrs), mas e voce, me diz qual a capital do Sergipe!?



Beijinhos
Si Inspirada



segunda-feira, 16 de maio de 2011

Causos da vida

A nossa vida eh uma piada neh? Cada crise de riso que eu tenho, me faz pensar nisso. E como eh bom rir das nossas desgracas - e mais ainda da desgraca alheia hehehe. Nao que eu seja uma deboxada, mas o que adianta fazer bico quando a gente vira o peh na frente de um monte de gente? Ou, o que eh pior, leva o maior tombo! Varias vezes ja aconteceu comigo, e o que eu fiz? Quase morri de tanto rir, ri mais do que quem riu de mim. Mas, logico, isso nao eh nada perto do que acontece comigo e tantas outras pessoas no nosso cotidiano.
Outro dia ri muito com uma amiga que esta no auge da sua vida de guerra, de ir para o maior numero de baladas possiveis e recuperar o tempo perdido. Ela contava que foi pra balada, bebeu todas num lugar cheio de caras bonitos. Nao demorou muito, ela ja estava aos beijos com um deles. Nao querendo ficar presa a ele a noite toda, ateh porque segundo ela, o cara era 'devagar quase parando', ela deu um jeito de se livrar dele. A noite rolando e a empolgacao aumentando, ela acabou ficando com outro, segundo ela, muito melhor. Bom pra ela, que aproveitou bem a noite como queria. No outro dia, essa amiga descobre que tem um amigo em comum com os caras da noite passada, e o que eh mais coincidencia ainda: os dois eram irmaos, e gemeos! Parece piada, mas a historia eh veridica. Apesar de gemeos, ela diz que eles eram bem diferentes e eu acredito nela. Por mais que tivesse bebido todas, ela nao ia achar pessoas tao parecidas assim tao diferentes. Ate porque se tivesse tao bebada ia acabar beijando os mesmos achando que era um soh hehehe Enfim, para a felicidade dela, durante a noite nao encontrou mais o primeiro cara, o que poderia ser constrangedor, principalmente pro irmao! Ri muito quando ela me contou o 'causo'.
Outro que me faz rir sozinha quando lembro aconteceu com outra amiga, tambem numa balada. Ela estava de rolo com um menino, mas eles viviam discutindo. Como sempre, estavam conversando e se alfinetando, mesmo com aquele barulhao da balada. Ele disse a ela: vou dar uma volta e pinto por ai! Porem, ela entendeu: Por que nao vai procurar um pinto por ai? kkkkkkk Pensa na confusao!
A ultima historia que me fez chorar de rir foi com meu cunhado. Minha irma estava com muita dor de cabeca, que soh foi aumentando na noite. Como na minha cidadezinha as farmacias fecham as 22 horas, mesmo a de plantao, eh preciso ir ao hospital para o medico examinar e dar a receita, e assim o hospital acionar a farmacia para que ela atenda o paciente. Entao, para que ela nao tivesse que ir ateh o hospital a 1 hora da manha, meu querido cunhado resolveu ir e simular que ele que estava com a dor de cabeca. Nao vou julgar, porque era soh uma dor de cabeca, nada grave. Entretando, depois de examina-lo, o medico o encaminhou para uma salinha e adivinhem! O medico mandou a enfermeira aplicar uma injecao nele! hahahaha Justamente ele que morre de medo de agulha. Moral da historia: a namorada dele continuou com a dor de cabeca!
Esses foram apenas tres exemplos de como nossa vida pode ser divertida apesar de tudo. Esta se perguntando porque nao usei exemplos meus aqui? Juro que tentei lembrar de algum mais engracado, mas foi em vao. Pessoas citadas, nao se ofendam e nao se entreguem! hehehe E viva a nossa vida tragicomica!

Boa semaninha a todos!
beijinhos
Si

quarta-feira, 11 de maio de 2011

Na balada, do lado de ca... (Parte II)

Hello! Tenho sofrido com uma enxurrada de temas que vem a minha cabeca todos os dias e, por isso, vamos terminar de uma vez essa historia de balada "nos estrangeiros".
Como eu falava no outro post, ainda me assusto com o comportamento das pessoas nas 'parties' daqui. Alem de manisfestar meu espanto, eu criei tambem uma polemica (ja sei que meus queridos amigos vao me chamar de leonina nata ou manipuladora - ou ambos). Obviamente, quem mora aqui ha um tempao, acha tudo muito natural - quem sabe se eu continuar a viver por aqui eu me torne um deles - mas nao venha me dizer que no Brasil eh pior. Nao que USA ou Brasil sejam um pior e outro melhor, eh soh uma maneira de falar.
A questao em debate eh sobre intimidade do beijo e a danca exageradamente sensual daqui. Como esses amigos brasileiros que aqui vivem estao longe de sua terra natal ha muitos anos, eles nao devem se lembrar tao bem assim das baladas brasileiras - ou nem as frequentaram.
Apesar do clima quente nas noites americanas, eh dificil voce ver casais se beijando, como acontece no Brasil. Na noite brasileira, muita gente sai com o objetivo de conhecer alguem ou encontrar um ficante e beijar muito a noite toda. Aqui a galera sai para dancar. Nao que nao se veja beijo na boca, claro que sim, mas muito menos.
Mas ai que entra a questao: o que eh pior? Se esfregar a noite inteira (lembrando que as dancas tem 'conotacao sexual') em dezenas de caras, ou sair na noite civilizadamente e beijar alguem na boca? Sim, eu seiiiii, que tem meninas que saem na balada e nao se contentam em beijar um, e beijam 10. Assim como aqui, tem as que se esfregam, nao beijam na frente dos outros, mas vao embora acompanhadas. Enfim, estou generalizando o assunto. Eh claro que o beijo envolve intimidade, mas voce se tornar um objeto sexual para os homens na balada, eh algo muito mais intimo.
Muita gente nao deve estar entendendo bulhufas do que estou dizendo, acho que soh passando pela mesma experiencia eh que se pode tirar conclusoes.  Enquanto isso, eu ainda acho aqui muito pior hahaha...



domingo, 1 de maio de 2011

Na balada, do lado de ca... (Parte I)


Sempre fui baladeira. Desde que atingi meus esperados 15 anos (estabelecidos pelo meu pai), cai na farra. Pra quem eh da minha cidade, sabe bem a emocao que era pisar pela primeira vez no solo da Dancing Days! Eeee saudade, acho que muita gente entre os 25 e 30 e poucos anos tambem tem. Tambem peguei o auge da Recanto (Gravatal) e Tennis Club (Orleans). Nao desmerecendo esses lugares hoje, claro. Talvez eu considere o auge porque frequentei tambem no auge da minha empolgacao, quando todas as festas pareciam maravilhosas, ate o domingo da Recanto...
Mas, claro, o tempo passa, e comecamos a nos tornar mais exigentes. Uma balada forte uma vez ou outra tambem eh muito legal, principalmente em lugares que nao conhecemos, mas atualmente, o lugar perfeito para mim eh aquele que tem musica ao vivo, mas se pode conversar como pessoas civilizadas, nao ficar fingindo que entendeu o que sua amiga gritou pela terceira vez no seu ouvido, fazendo sim com a cabeca, e ela a espera de uma resposta que nao seja um "sim". Onde se possa dancar, ou sentar. Eu adorooo dancar, mas tem dias que voce quer ficar sentada, tomando cerveja com os amigos e rindo de besteiras, isso eu amo! Entao, estava nessa fase, "festinha de leve" ou "envelhecendo na balada", como achar melhor, ha pelos menos dois anos. Ate vir para Miami e bater de frente com um clima oposto ao que eu sentia ate entao. Eu ja havia passado um mes de ferias aqui, no ano passado e, claro, meu espanto aconteceu ja na primeira vez. Meu namorado nao chegou a minha fase, apesar de ser mais velho do eu. Quando ele e os amigos combinam de sair, eh pra algo "forte", balada de verdade. E, logico, eu acompanho, ateh porque esta sendo legal conhecer lugares diferentes a cada semana. Mas enfim, a questao nao eh essa, a questao eh o ESTILO da festa e do comportamento dos baladeiros.
Sempre falo que nao vejo a hora de receber algum conterraneo e leva-lo pra balada para ver as suas reacoes, para saber se eh exagero meu, ou se isso aqui eh uma loucura mesmo. Nao sei se alguem ja viu reportagens (o Panico na TV adora isso) sobre Cancun ou Ibiza e achou que aquilo era outro mundo? Se achou, entao bem vindo ao mundo dos americanos tambem! Loucura, loucura, loucura! "E quem disse que loucura eh ruim?".  Eu nao estou julgando se eh bom ou ruim, mas simplesmente eh espantoso! Quem achava que dancar funk como as funkeiras profissionais era uma perversao, prepare-se para mudar de opiniao. Elas dancam bale, comparadas a esse povo. Sim, eh um esfrega esfrega, que as vezes olho duas vezes para conferir se o casal esta vestido. Claro, para quem eh daqui, eh tudo muito natural. Eu que arregalo meus olhos e olho mesmo, porque eh impossivel nao olhar! Vou usar como exemplos duas cenas das ultimas noites que sai, claro que sao apenas dois de toda uma balada. Numa delas, num lugar que tinha mais sofa do que gente (porque as pessoas pagam por uma mesa/sofa pra comprar garrafas e se exibir aos amigos), um cara estava sentado no encosto do sofa com uma mulher no colo (tudo bem ateh ai) e na frente dela, outro cara beijando os seus peitos que estavam praticamente a mostra num decote que ia ateh o pe. Isso muito naturalmente. Noutro lugar, uma garota dancava com dois caras (tambem dois), um esfrega na frente e atras sem fim. Eu estava achando engracado ate. Falei para o meu namorado que o da frente devia ta pegando ela, ele achava que nenhum dos dois. Enfim, minutos depois ela estava quase sendo engolida pelo cara da frente e foi um agarramento que eu tenho quase certeza que um dos dois ou os dois tiveram um orgasmo. Enquanto ela beijava e pulava no colo do cara (num vai e vem) o cara detras continuava a se esfregar! Quer se agarrar tudo bem, mas se de ao respeito ao menos, tanto os amigos, como a garota.
Gente, sera que estou evelhecendo mais ainda do que acho? Nao sou recalcada, mas nao cresci na balada desse jeito. Pelo menos, nos lugares que eu frequentava, se uma cena dessa acontecesse, o seguranca mandava sair na hora.

Nao estou condenando ninguem, mas nao venha me dizer que a brasileira que eh depravada!

PS: Desculpem os textos extensos, prometo que vou tentar maneirar!
PS2: Em breve vou continuar a escrever sobre o assunto (nao acabou!), mas falando da intimidade do beijo.

Beijinhos a todos e tenham uma semana inspiradora!
Si






quinta-feira, 28 de abril de 2011

Saudade, saudade, saudade...

Acho que saudade eh bom tema para comecar a escrever oficialmente, ainda mais por ela tomar conta de mim a cada dia....
Quem nunca sentiu saudade? Seja de casa, durante uma viagem longa. Da familia, que esta longe. Do amigo, que sumiu da sua vida por algum motivo (profissional, namoro ou por ser idiota mesmo!). Do cachorro que foi roubado. Daquele ente querido que ja nao esta mais entre nos. Da infancia, onde a fantasia nao dava lugar as preocupacoes. Da adolescencia, fase que mais sentimos ansiedade e friozinho na barriga (por aquele gatinho, pelo primeiro beijo, pela primeira vez, pela primeira balada, pelo primeiro dia de faculdade... ah que tempo bom!). Enfim, tem tanta coisa que causa saudade. E, apesar de ela doer muitas vezes, eh tambem muito bom senti-la, pois mostra que a nossa vida tem ou teve alguma coisa importante. Ela teve/tem pessoas especiais ou momentos inesqueciveis. E se sentimos saudade de alguem, esse alguem ao menos deve lembrar da gente uma vez ou outra, ou nao? Talvez nao, como no caso daquele gatinho da adolescencia que pode ter sido tao especial pra gente e hoje, depois de ter rodado muito, nem lembra da nossa existencia. Mas tambem pode ser o contrario... quantas pessoas podem ter passado pela nossa vida e ter nos considerado marcante, e a gente se quer lembra dos nomes delas?
Sei la, o assunto eh meio complexo, entao vou falar das minhas saudades. Ano passado eu sentia saudade de uma pessoa que morava longe. Quando se fala de amor, a gente detesta pensar em saudade. Quer estar junto sempre que der vontade (o que eh constante), nao quer rodovias separando ou muito menos um oceano no meio, como no meu caso. Mas como eu sempre digo a mim mesma e ao culpado disso, por que fui amarrar meu bode tao longe? Agora toma! Engracado que acho que minha turma de amigas tem um certo carma para isso (nao eh, meninas?) Claro que quem mora em cidade pequena nao tem muitas opcoes de candidatos a um bom namorado, entao o que acontece? O cupido acaba flechando meninos la de uma cidade distante, de outro estado ou ate pais. E la vamos nos! Ou ainda, existem casos como de uma amiga ou da minha irma, que os noivos eram da mesma cidade, mas pela profissao acabaram em outro estado (Parana, no caso da minha irma) ou em outro pais (Qatar, no caso da amiga). E ai, as coisas complicam mais ainda, lidar com a saudade, quando voce esta acostumada a estar grudada em outra pessoa, deve ser muito pior.
Mas, vamos voltar ao assunto EU! (Foco Simone!Estou com tanta vontade de escrever que escreveria um livro, mesmo que ninguem lesse!)
Levada pela saudade e tentada a viver novas experiencias, acabei saindo do meu interiorzinho de Santa Catarina e, desde dezembro, estou morando com meu namorado (e lembrar que tinha pavor dessa palavra! mais um assunto para novo post...) na Florida (USA).
Longe de casa e a milhas e milhas distantes, a saudade veio na mala! Mas agora ela eh da familia, dos amigos, de exercer minha profissao e ateh da minha cama de solteira na beliche, podem acreditar!
Saudade de trabalhar feito louca, ateh a madrugada, estressada, mas fazendo o que gosto. Saudade dos encontrinhos de amigas, das fofocas, das risadas, das cervejinhas, de provar as comidas que cada uma se arriscava a fazer, de ver as novidades das amigas vendedoras, dos beijos e abracos nas chegadas e despedidas. Saudade das turmas que eram possivel encontrar apenas em festas, mas sempre era garantia de uma tarde ou noite gostosa.
Saudade das briguinhas de irmas e das gargalhadas que sempre saem quando relembramos das historias de familia desde a infancia (ja me deu vontade de rir kkkk). Saudade de brincar com meu irmao e ateh do bico marrento dele, que era resolvido com cocegas. Saudade dos churrasquinhos, piadas, assistir jogos, e claro, dos carinhos do meu pai. E muitaaaa saudade da minha mae! Dos beijos de bom dia e de deitar no sofa com a cabeca no colo dela e ganhar cafune!
Mas, todas essas saudades, sao saudades gostosas, porque sei que posso mata-las. Em dias de carencia, que toda mulher tem pelo menos uma vez ao mes, elas ateh doem um pouquinho, mas eh o preco que se paga pra nao sentir aquela saudade que doi muito mais, que eh estar longe de quem se ama!

Beijinhos e abracos cheios de saudade!
Ate o proximo post...

Si!

PS: Perdoem a falta de acentuacao e cedilhas, sinto saudade deles tambem hehehehe

terça-feira, 26 de abril de 2011

Inaugurando o espaco...

Hello guys!
Ha muito tempo criei esse blog (ha pelo menos tres anos...) e voce deve estar se perguntando onde estao as postagens. Pois entao, elas nunca estiveram hehehe
Sempre amei escrever -  nao eh a toa que escolhi ser jornalista - e justamente por isso que criei esse espaco... mas como minha rotina era corrida (corrida de verdade!), sempre fui deixando e ateh hoje o blog esta em branco. Como nao ando exercendo a profissao ha um tempinho (isso eh assunto para outro post), e sinto uma tremenda saudade de escrever, nem que sejam as besteiras que em breve deverao estar nessa pagina, resolvi aqui estrear o "si inspire" e por a mao na massa!
A tres anos atras, enquanto criava a pagina, veio essa besteira na cabeca para dar nome ao blog, e como faltou criatividade de novo, resolvi continuar com o mesmo...
Como disse ali do lado, eh nesse espaco que quero dividir minhas inspiracoes, um pouquinho de mim, da minha vida, dos meus pensamentos e devaneios... "si inspire" comigo e desde ja seja bem vindo (a)!

 Beijinhos!
Si