quarta-feira, 13 de julho de 2011

Amigos!



Passamos por todas as fases: infância, adolescência, juventude, vida adulta, envelhecemos... tudo isso tendo ao nosso lado a imprescindível família e, sempre, ao menos um amigo. Vemos pessoas de poucos amigos, mas nunca, sem nenhum!
E, ao lembrarmos de cada fase da vida, sempre virá lembranças daqueles amigos que nunca mais vimos, ou daqueles que estavam na carteira ao lado quando rabiscamos os primeiros cadernos na escola e até hoje mantemos contato.
Que bom pegar fotos antigas e ver as amiguinhas com quem dividíamos o lanche na escola, os amigos de fazer trabalho, de brincadeiras... As amigas da fase de descobertas, para quem corremos para contar sobre o primeiro beijo, quem te acompanhou na primeira balada, te socorreu no primeiro porre...
As amigas do colegial, que aprontavam todas ao seu lado e depois era com quem você se matava de estudar para compensar as notas baixas e trabalhos nao entregues...
Amigos da faculdade! Muitas vezes, foi com quem você discutiu, bateu boca, mas no último semestre era por eles que já enchia os olhos de lágrimas só de pensar que em breve eles não fariam mais parte da sua vida cotidiana. Como era bom estudar, ir para o bar, rir, jogar conversa fora nos intervalos!
Tem aqueles que surgiram e a gente nem consegue lembrar direito como. Não sabe quando começou a amizade, mas sabe que ela não pode acabar.
E tem aqueles que você tem certeza que foi Deus que os colocou na sua vida, são anjos que nos acompanham sempre. Mesmo distantes, você sabe que estão prontos para fazer tudo por você, estão torcendo pela sua felicidade, apoiando nas decisões, mesmo que não concorde com elas! Ahh o que seria de nós, sem eles?
Eu sou muito sentimental para isso. Me apego fácil às pessoas e deve ser por isso que tenho tantas turmas de amigos e tento manter contato com todos, mesmo que não tanto quanto gostaria. Cada um tão diferente do outro, mas tão necessário. Me fazem tanta falta e me deixam tão feliz quando vejo, que me passam a impressão que os vi ontem, pois há uma cumplicidade sem explicação.
Obrigada a todos que me suportam, que me ouvem e me deixam ouvir, que torcem por mim e pelos quais eu estou sempre torcendo também!

"Foi Deus quem te escolheu pra ser o melhor amigo que eu pudesse ter"


Beijinhos aos melhores amigos do mundo
Si!




sábado, 2 de julho de 2011

Solteirar, namorar ou casar?

Acho difícil encontrar alguém que gostou mais do que eu da fase solteira. Para aqueles que sempre namoraram ou vivem correndo atrás de um par, falar que ama estar sozinha não passa de hipocrisia. As pessoas acham que quando uma garota fala que não quer namorar, é porque ela não foi capaz de achar um namorado ainda e não quer sair por baixo.  Grande mentira, gente!
Por que estou namorando? Vamos por parte. Até então, tinha tido apenas um namorico, que acabou há 10 anos. Desde então, vivi uma década solteira e sem a preocupação de achar alguém que me fizesse trocar tudo em nome do amor.
Por estar sozinha, aproveitei a melhor fase até então, que foi a universitária. Livre para conhecer gente nova, sair de quinta-feira a domingo (melhor ainda se tivesse um feriado no meio da semana), viajar com as amigas, frequentar assiduamente a Oktoberfest todos os anos, ter carnavais inesquecíveis em diferentes lugares, jogar sinuca no bar com os amigos, enfim, fazer o que quiser sem dar satisfação a ninguém. Não que os namorados e namoradas não se divirtam, mas há uma época na vida que não há nada como estar solteiro, concordam?
Nessa fase pra lá de boa, eu vivia dizendo que não queria que ela acabasse nunca. Talvez por ver tantos namoros por fachada, gente aturando barbáries por medo de ficar sozinho; ou porque as amigas já estavam casando e ela teria que fazer o mesmo; namorado aprontando todas, mas sem deixar a namorada porque ela não é boa de cama, mas é pra casar, menina de família. Absurdo!
O que é mais revoltante do que encontrar namorado da amiga aprontando na balada e o dito cujo vir pedir pra você não contar nada? Resposta: você não dar a mínima pro cara e contar pra amiga sim, mas ela se fazer de louca ou acreditar nele, quando diz que estava em casa dormindo, e aí você sai por ruim da história!
Por essas e outras eu dizia que não queria namorar e muito menos casar! Sempre achei mais excitante a paixão do que o amor. A minha visão de casamento sempre foi: o que era bom ( enquanto ficavam ou até namoravam), acabava após as alianças. Não sei contabilizar quantas discussões já tive sobre o assunto, principalmente quanto as afirmações tudo melhora depois do casamento. Bastava olhar para a cara dos casais em locais públicos. Todo mundo cara amarrada, sem carinhos, tudo muito estranho. E beijo? Nunca vejo casais beijarem em público, mesmo na balada! E eu, uma fã nata de beijo! Eu sei que estou generalizando e sendo radical, mas só estou contando o que era o meu pensamento até algum tempo atrás, não quero 'rediscutir' o que já discuti por anos.
Em seis meses a minha vida deu uma guinada. A solteirona aqui, começou oficialmente a namorar e levar vida de casada, morando junto com namorado e tal, para a alegria daqueles bons amigos que torciam para que isso acontecesse para poderem jogar na minha cara as coisas que eu dizia. Não aconteceu de um dia pro outro, tipo fica, janta junto na semana seguinte, e começa a namorar no próximo sábado.
O início da história já aconteceu bem a minha cara. Conheci o sortudo (imagino já a cara dele pensando: você que é a sortuda) na Oktoberfest. E não pense que eu estava piriguetando e beijei ele entre mais 20. Não! Apesar de muita experiência de solteira, nunca fui assim. O conheci porque estávamos na mesma pousada e foi praticamente amor a primeira vista, por parte dele (hahaha imagino a cara dele de novo... essa é a parte boa de ter um blog e escrever as coisas sem ninguém te interrompendo). Sequer ficamos, mas trocamos contato e desde então ficamos superamigos. Conversas diárias por MSN e, dois anos depois, um convite para me visitar enquanto estava no Brasil (para quem não sabe ele mora nos USA). Eu sei que ninguém acredita, e nem ele, mas honestamente foi um convite de amiga, sem nenhum interesse maior (podem rir!). Claro, a amiga aqui sou eu, ele veio cheio de interesses e, sim, acabamos ficando. Mas, enfim, sem muitos detalhes que o texto já está grande... mais um ano e meio de enrolação até a coisa ficar séria, do tipo: tudo ou nada. Para quem namora a distância sabe bem como é difícil, ainda mais que não é apenas outro estado, mas outro país.
Talvez, por depois de tantas baladas da vida, eu estar numa fase mais tranquila, mais exigente e com outras prioridades, abriu-se espaço para o amor (lindo neh?). E chegou a hora de jogar tudo pro alto, deixar as pessoas de boca aberta e partir, rumo ao meu: namorado!
Claro que não foi fácil dar esse 360º, mudou tudo. Língua, rotina, família, amigos e, o mais importante: o tal namorado, praticamente um marido, já que moramos juntos. Sim, é difícil de uma hora para outra conviver com outra pessoa que não seja irmãos e pais. São outros pensamentos e estilo de vida. Mas confesso que iniciou outra fase maravilhosa. No lugar das amigas de guerra, ganhei um parceiro para as baladas. Um psicólogo pra preencher um pouco o lugar das amigas escuta-desabafos. Um senhor Paciência para aturar minhas crises de choro (pois o que não chorei em dez anos, chorei em seis meses). Enfim, ganhei alguém pra me dar o amor e carinho que muitas pessoas estão atrás e não conseguem acreditar como outras gostam de ser solteiras.
Continuo ouvindo: logo tu, que falava que nunca ia namorar/casar! Mas não ligo nem um pouco, talvez por ter vivido com intensidade a fase solteira e estar pronta pra viver intensamente essa nova fase. Hoje, consigo entender todo mundo: solteirões, namorados, casados, divorciados... o importante é estar feliz. Ponto.


PS: Post dedicado a meu namorido, que esteve de niver essa semana e que deve estar indignado ainda por eu dizer que foi amor a primeira vista apenas pelo lado dele... coisa de homem! hahaha te amo, amor!

sexta-feira, 1 de julho de 2011

De volta ao Brasil, gente!

Quanta diferença: frio, muito frio, velhos amigos, família, cama de solteira e buraco nas ruas!
Ahhh, a velha e querida Braço do Norte continua a mesma. Claro, que seis meses fora é pouquíssimo tempo para esperar alguma revolução ou mudança drástica, mas ao mesmo tempo que parece pouco, também me dá a impressão que parti há muito tempo.
Mas, enfim, tudo isso pra dizer que estou de volta! Depois de uma viagem longa, graças à bendita e famosa promoção, que me fez fazer conexão em Bogotá! Também por culpa da promoção, vim separada do meu namorido. Claro que isso é um detalhe. Mas, se depois de tantas horas de viagem, ao chegar em São Paulo, a TAM nao me fizesse passar por uma maratona para pagar excesso de bagagem até Floripa, o que me faria perder o vôo se ele nao estivesse atrasado, seria muito melhor. Nessas horas a gente ama vôo atrasado, até descobrir que graças à neblina ele nao aparecerá nas próximas 5 horas! Ahhh inferno. Mas, como o amor é lindo, pelo menos nesse momento houve o reencontro com meu bem. Mesmo assim, chegar em casa 24h depois de ter saido, foi pra moer!
Porém, a melhor parte chegou! Matar a saudade da família e dos amigos. Ter encontros, jantinhas, churrascos e festas com quem é muito importante na nossa vida, nao tem preço. Também pude viajar pra SP, e mesmo com aquela loucura, aproveitar o suficiente da maior cidade país.
De voltaaaa a BN, depois do namorado partir, vou retomando a velha rotina. Já peguei alguns trabalhos na área jornalístíca para desenferrujar e ganhar uma graninha.
Enquanto mato a saudade do que era a minha velha vida, já sinto falta da vida nova dos últimos meses. Já vi que me meti numa cilada, onde a minha missão é sofrer de saudade... então o jeito é aproveitar o momento, onde estiver!
Até o próximo post (prometo nao demorar tanto como esse demorou)!
Beijinhos,

Si (sem muita inspiração hoje, perceberam?)