segunda-feira, 6 de fevereiro de 2012

Uma experiência inesquecível do outro lado do mundo





Aprender uma nova língua, conhecer pessoas do mundo todo, vivenciar outra cultura. Tudo isso pode ser proporcionado de uma única vez através de um intercâmbio. Muita gente tem vontade, mas poucos tem coragem. Mas, foi o que fez a jovem Aryane Jeremias Longuinho, 26 anos, ao sair de Braço do Norte há três anos rumo à Irlanda, na Europa.
Além do conhecimento e vasta experiência que trouxe na bagagem ao retornar definitivamente em dezembro, ela trouxe também um grande amor. Guilherme Schmidt Tomasoni, 22, há um ano deixou Blumenau, no norte catarinense, em busca dos mesmos propósitos, e a cidade escolhida também foi a capital irlandesa, Dublin. Bastou o encontro e as afinidades para justificar o namoro de 10 meses.
Os dois se conheceram no dia 17 de março do ano passado, quando é comemorado em todos os países da língua inglesa o Saint Patrick’s Day, um dos padroeiros da Irlanda. “É a maior festa do país, onde as pessoas vestem-se de trajes verdes, saindo às ruas em uma longa caminhada festiva. Nos conhecemos nesta festa, através de um amigo polonês em comum, que nos apresentou, e algum tempo depois já estávamos envolvidos um com o outro e namorando”, relembra ela.
Mas, até chegar lá, a jovem, que atuava no setor contábil, conta como foi tomar a decisão, deixando trabalho, família e amigos  a milhares de quilômetros  e ‘mergulhar’ num país totalmente desconhecido até então. “Nos dias atuais, o inglês se tornou idioma universal, e praticamente item obrigatório para que o canditato consiga uma boa colocação no mercado de trabalho. Para isso, nada melhor do que aprender outra língua com nativos. Então decidimos ‘apostar nossas fichas’ na oportunidade de conhecer e viver a cultura de outro país, no qual o idioma principal fosse o inglês”, conta Aryane. O namorado justifica a escolha. “Quando optamos por aprender o inglês com nativos, surgiram várias opções: Austrália, Canadá, Inglaterra, Estados Unidos, Nova Zelândia e Irlanda. Acreditamos que um dos fatores principais que influenciou nossa escolha, além da facilidade em tirar o visto para estudante, foi a oportunidade de morar na Europa e a facilidade de conhecer os países vizinhos”.
De acordo com a braçonortense, pelo fato de conviver com tantas notícias ruins no Brasil e estar indo para um lugar com muitas diferenças, como cultura, alimentação, clima, idioma, entre outros, inicialmente foi difícil a aceitação da família. “Tanto a minha família, quanto a do Guilherme,  tiveram medo do que pudesse acontecer conosco lá. Mas depois de passarmos maiores informações, viram que realmente esta seria uma boa ideia e que a hora de ‘arriscar’ era aquela”, lembra.
Não ser fluente na língua e tampouco ser um membro da união européia, faz com que os brasileiros em geral busquem subempregos para ter uma fonte de renda, porém, eles garantem que não há desigualdade social. “Todos são tratados de igual para igual. Indiferente de classe, raça ou nacionalidade”, afirma Aryane.
Para as mulheres há maior facilidade de conseguir empregos na área de “au pair” ou “nanny”, as conhecidas babás, entretanto, aí surge a dificuldade para se adaptar com a cultura da família. Mas, foi nisso que apostou a braçonortense. Desde que chegou a Dublin, passou a trabalhar como “au pair”, morando com uma família irlandesa e cuidando de três crianças de cinco, três e dois anos, dez horas por dia, cinco dias por semana. “Não havia desigualdade da parte da família, que me tratava como um membro familiar. Nos jantares, festas e viagens que a faziam, eu sempre era convidada a participar e sem nenhuma despesa”, conta ela, que além do trabalho, estudava quatro noites por semana.
O namorado Guilherme atuou em vários empregos.  Dividia um apartamento com mais dois estudantes, um irlandes e um francês. Diferente da namorada, que tinha todas as despesas inclusas, Guilherme precisava pagar aluguel, eletricidade e comida. Começou vendendo jornais no semáforo, passando a agente de limpeza em eventos (Show Kings of Leon), depois trabalhou em dois restaurantes como lavador de louças, e ajudante de chefe de cozinha. Ainda atuou em um hotel como camareiro e, por fim, teve dois empregos ao mesmo tempo para aumentar a renda. Trabalhou em um hotel como carregador de malas e em uma loja como atendente e repositor de mercadorias. Sua jornada era de aproximadamente 45 horas semanais também estudava a noite, quatro dias por semana.


Saudade
A comida típica brasileira foi um dos pontos mais fortes que fizeram Aryane e Guilherme sentir falta do Brasil, além , é claro, da segurança de ter os famíliares e amigos por perto. “Porém, para lidarmos com isso, conversávamos com todas estas pessoas frequentemente pela internet (webcam) e em alguns finais de semana fazíamos um almoço típico brasileiro, como feijoada, churrasco, caipirinha, com os ingredientes que comprávamos em lojas que vendem produtos brasileiros por lá”, ressalta ela.


Lazer
Segundo os jovens, a  vida social na Irlanda era intensa. As horas de folga eram o momento de reunir os amigos brasileiros e de diferentes partes do mundo em seus apartamentos, em pubs ou festas. Diferente do Brasil, lá nada é muito caro. As bebidas são baratas e a maioria das baladas são de graça.
Também frequentávamos cinemas e viagens a dois nos finais de semana para algum país da Europa”, lembra Guilherme.
Essas viagens possibilitaram aos dois conhecer 15 destinos. “Primeiro fizemos uma viagem para a Alemanha. Como já frequentávamos há algum tempo a Oktoberfest do Brasil, em Blumenau, tínhamos curiosidade em conhecer a original, de Munique, na Alemanha. Então programamos nossa viagem dois meses antes para conhecer a festa e aproveitar para conhecer o país. Foi uma viagem de uma semana, onde visitamos a cidade de Munique, sede da festa, Frankfurt e a capital alemã, Berlim”, diz Aryane.
Para fechar o intercâmbio com chave de ouro, o casal fez um “mochilão” pela Europa, passando pelas principais cidades do mundo. Em 45 dias conheceram a Escócia: Edinburgo; Itália: Roma e Veneza; Espanha: Madri, Barcelona e Ibiza; França: Paris; Bélgica: Bruxelas e Charleroi; Marrocos: Marrakesh; Suíça: Genebra; Holanda: Amsterdam; República Tcheca: Praga; Inglaterra: Londres; e Noruega: Oslo. “Esta uma viagem foi engrandecedora, tanto pessoalmente como profissionalmente. Tivemos que nos virar sozinho com acomodação, transporte e alimentação. Vivenciamos um pouco da cultura, festas e comidas locais de cada país”, salienta ela.
Mas, além da cultura, o que muda de um país europeu para o Brasil? Ambos acreditam que a maior diferença é a educação e o incentivo à mesma. “Ao contrário do Brasil, lá as pessoas não te julgam pelos bens materiais, ou pelo seu estilo de se vestir. Mas sim, pelo seu caráter, pela pessoa que você é. As crianças aprendem desde pequenas sobre a reciclagem de lixo, a importância de preservar o meio ambiente. Os supermercados não lhe dão sacolas plásticas, pelo fato de agredirem à natureza. Você precisa de sua própria bolsa para transportar as compras até em casa. E, de uma maneira geral, a qualidade de vida é muito boa, você paga impostos para ter saúde, ensino, ruas pavimentadas, e o governo realmente te retribui por isso”.

A hora de voltar
Pelo fato da economia brasileira estar em ascenção, e hoje ser a quinta maior em nível mundial, os catarinenses decidiram que era a hora de voltar e lutar por uma boa colocação no mercado de trabalho. “Já havíamos concluído o curso de inglês e desenvolvido mais dois cursos voltados à nossa área, Businness e International Relations (Negócios e Relações Internacionais), além de termos feito uma grande viagem pela Europa. Estávamos com nossos objetivos cumpridos”, enfatiza Guilherme, que no Brasil atua na área de exportação.
Além de tudo, suas famílias e amigos estavam à espera para matar a saudade. Saudade essa que mudou de lado. “Estar junto de nossos familiares é satisfatório. Ter este ‘calor’ brasileiro é muito bom. Porém, a Irlanda faz falta em nossas vidas. Nos primeiros dias de volta foi difícil a readaptação, principalmente em relação à educação das pessoas e ao clima, tendo em vista que saímos de lá com uma temperatura de -4 graus e chegamos aqui com o claor de 30 graus. Mas esta é nossa realidade, e precisamos nos readaptar com ela. A Irlanda com certeza ficará marcada para sempre em nossas vidas. We gonna miss there! (Nós vamos sentir falta de lá!)”, finaliza Aryane.


segunda-feira, 17 de outubro de 2011

Ela venceu um câncer!



Segue uma reportagem que eu fiz e que acho que vale muito a pena compartilhar aqui. Pude acompanhar de perto esse momento retratado na história e tenho muito orgulho de ver que elas venceram tudo isso. Amo vcs!




Aos 49 anos, a aposentada Célia Wiggers Michels, hoje com 60, recebeu o diagnóstico que todo mundo teme receber um dia: um câncer. Porém, um dos exames realizados anualmente fez com que o câncer de mama fosse diagnosticado cedo e possibilitou um tratamento de sucesso que lhe trouxe a cura. Esse é mais um exemplo que mostra porque a mulher, principalmente depois dos 40 anos, deve buscar o exame clínico ao menos uma vez por ano. Mulheres com casos de câncer na família, devem fazê-los assiduamente já a partir dos 35 anos.
Célia, em um exame de rotina, decobriu estar com uma calcificação, o que segundo o médico radiologista que a atendeu, não seria nada sério, principalmente pelo fato de ela já ter apresentado outras calcificações anteriormente e que teriam desaparecido. Diante da falta de preocupação do médico, a aposentada demorou dois meses para procurar um mastologista, que detectou o câncer de mama. "Simplesmente fiquei sem chão. Troxeram-me um copo de água, fiquei muda, nao queria acreditar que aquilo estava acontecendo comigo. Nem sei como consegui sair do consultório", conta.
A notícia não poderia ter vindo em pior momento, dois dias antes do Natal. Passado o susto inicial, apesar da preocupação, Célia precisou vencer a ansiedade. Apenas um mês depois da descoberta da doença é que passou pela primeira cirurgia e, após dois meses, iniciaram-se as sessões de quimioterapia. Foram quatro sessões a cada 21 dias e com elas, vieram as reações. "Após cada sessão, eu ficava uma semana de cama, me recuperando. Foi quando meu cabelo começou a cair, mas isso foi o menor sofrimento", lembra.
Vinte dias após a última sessão de quimioterapia, veio a radioterapia, com 33 sessões diárias. "Não é fácil aceitar tirarem uma parte do nosso copro. A quimioterapia me causou muito sofrimento pelas reações horríveis e a radioterapia me deixou bastante queimada", recorda.
O tratamento teve a duração de oito meses, continuando com o uso de medicamentos por mais 10 anos. "Hoje, após 11 anos de muita luta, de correria e muitos exames, voltei a ter uma vida normal. Mas com câncer ou sem câncer, todas devem fazer exames ao menos uma vez ao ano. Desejo que todos tenham força para superar também tantas dificuldades".
Além do tratamento, Célia afirma que outras fontes de inspiração e força lhe ajudaram a vencer a doença. "Foi Deus e o apoio da minha família, que ainda precisava de mim",
ressalta. E foi justamente a família que sofreu junto. "A notícia do câncer nos deixou em choque, pois o pilar da nossa família estava doente. Passavam mil coisas horríveis por nossas cabeças, mas tentávamos de tudo para não demonstrar a ela que estávamos abalados. Buscamos dar força, sempre mostrando que isso logo iria passar e tudo iria voltar ao normal. Com certeza fez com que a família ficasse mais unida", conta Izabel Wiggers Michels, 27 anos, a mais nova dos quatro filhos.
Além da união familiar, veio também uma lição. "Comecei a dar valor à vida, às pequenas coisas que não tinha tempo de observar e curtir. Vivo o hoje, o amanhã só Deus sabe", complea Célia.




Exame anual ajuda preservar vidas


Diante dos números preocupantes e dos crescentes casos de câncer de mama em mulheres de todo o mundo foi criado o Outubro Rosa, um movimento mundial de mobilização pela prevenção do câncer de mama.
O câncer de mama é o segundo tipo de câncer mais frequente no mundo é o mais comum entre as mulheres, correspondendo por 22% dos casos novos a cada ano, segundo o Instituto Nacional do Câncer (Inca). Enquanto nos países desenvolvidos a sobrevida média em cinco anos é de 73%, nas nações em desenvolvimento (grupo no qual se inclui o Brasil) esse número cai para 57%. A mamografia anual a partir dos 40 anos é a única forma de corrigir essa tendência. O diagnóstico precoce salva vidas.
No Brasil, as taxas de mortalidade por câncer de mama continuam elevadas, muito provavelmente porque a doença ainda é diagnosticada em estádios avançados. O número de casos novos da doença estimados pelo Inca para o ano passado foi de de 49.240, com um risco estimado de 49 casos para cada 100 mil mulheres.
Há diferenças regionais importantes na distribuição do câncer de mama no país. O sudeste tende a concentrar mais casos, com risco estimado de 65 casos novos por 100 mil mulheres. A doença é a mais frequente nas mulheres do Sul (64/100 mil), Centro-Oeste (38/100 mil) e Nordeste (30/100 mil). O risco estimado mais baixo encontra-se no Norte, com 17 casos novos para 100 mil mulheres. Os números regionais são explicados pelo estilo de vida. O câncer de mama está relacionado ao processo de urbanização da sociedade, sendo que, quanto maior o status socioeconômico, maior o risco de adoecimento.

Sintomas

Podem surgir alterações na pele que recobre a mama, como abaulamentos ou retrações, inclusive no mamilo, ou aspecto semelhante a casca de laranja. Secreção no mamilo também é um sinal de alerta. O sintoma do câncer palpável é o nódulo (caroço) no seio, acompanhado ou não de dor mamária. Podem também surgir nódulos palpáveis na axila.




Diagnóstico precoce
Embora a hereditariedade seja responsável por apenas 10% do total de casos, mulheres com história familiar de câncer de mama, especialmente se uma ou mais parentes de primeiro grau (mãe ou irmãs) foram acometidas antes dos 50 anos, apresentam maior risco de desenvolver a doença. Esse grupo deve ser acompanhado por médico a partir dos 35 anos. É o profissional de saúde quem vai decidir quais exames a paciente deverá fazer. Primeira menstruação precoce, menopausa tardia (após os 50 anos), primeira gravidez após os 30 anos e não ter tido filhos também constituem fatores de risco para o câncer de mama. Mulheres que se encaixem nesses perfis também devem buscar orientação médica. As formas mais eficazes para a detecção precoce do câncer de mama são o exame clínico e a mamografia.




Prevenção
Evitar a obesidade, através de dieta equilibrada e prática regular de exercícios físicos, é uma recomendação básica para prevenir o câncer de mama, já que o excesso de peso aumenta o risco de desenvolver a doença. A ingestão de álcool, mesmo em quantidade moderada, é contra-indicada, pois é fator de risco para esse tipo de tumor, assim como a exposição a radiações ionizantes em idade inferior aos 35 anos.
Vale lembrar que o auto-exame das mamas, feito pela própria mulher, não substitui o exame físico realizado por profissional de saúde (médico ou enfermeiro) qualificado  para essa atividade. O exame clínico das mamas pode detectar tumor de até um centímetro, se superficial. Ele deve ser feito uma vez por ano pelas mulheres entre 40 e 49 anos.
Já a mamografia (radiografia da mama) permite a detecção precoce do câncer, ao mostrar lesões em fase inicial, muito pequenas (medindo milímetros). Deve ser realizada a cada dois anos por mulheres entre 50 e 69 anos, ou segundo recomendação médica. A mamografia é  realizada em um aparelho de raio-X apropriado, chamado mamógrafo. Nele, a mama é comprimida de forma a fornecer melhores imagens, e, portanto, melhor capacidade de diagnóstico. O desconforto provocado é suportável.






Lei 11.664, de 2008
Ao estabelecer que todas as mulheres têm direito à mamografia a partir dos 40 anos, a Lei 11.664/2008 que entrou em vigor em 29 de abril de 2009 reafirma o que já é estabelecido pelos princípios do Sistema Único de Saúde. Embora tenha suscitado interpretações divergentes, o texto não altera as recomendações de faixa etária para rastreamento de mulheres saudáveis: dos 50 aos 69 anos.




Fonte: www.inca.gov.br







sexta-feira, 30 de setembro de 2011

Quem fofoca mais?

Fofoca! Atire a primeira pedra quem nunca fez! E quem são mais fofoqueiro:s homens ou mulheres? Quando saímos em busca dessa resposta, não poderia ser diferente. Homens acusam elas de serem responsáveis por maior número de fofoca. E, elas, afirmam que eles são os grandes fofoqueiros. Mas, um estudo realizado pelo Instituto de Pesquisas Onepoll, na Inglaterra, com cinco mil pessoas, responde a essa dúvida. São os que homens perdem mais tempo conversando sobre assuntos de pouca importância.
A ala masculina perde, em média, 1h16min do seu dia fofocando. Já as mulheres gastam aproximadamente 52 minutos por dia fazendo o mesmo. Para ambos os sexos, o local preferido para o papo furado é o ambiente de trabalho, especialmente na sala do cafezinho.
A pesquisa apontou que, em 22 dias, homens tricotam quase nove horas a mais. Mas, o sexo feminino tem língua mais ferina: critica outras mulheres, fala da vida sexual de conhecidos e comenta o peso das amigas. O estudo fez descobertas: 58% dos homens admitem que fofocar os deixam enturmados e 31% gostam mais de fofocar com a parceira do que fazer sexo.
Entre os assuntos favoritos dos homens entrevistados no estudo estão histórias vividas por amigos e comentários sobre mulheres.
Embora muitas pessoas demonstrarem detestar a fofoca, é muito difícil encontrar alguém que nunca tenha falado alguma coisa da vida de outra pessoa. A origem da palavra fofoca vem do verbo mexericar que significa falar mal de alguém e que deriva do forte odor da fruta, pois quem come mexerica não tem como negar.
Historicamente, falar sobre a vida alheia é uma prática bastante antiga. Os homens da pré-história buscavam informações acerca da vida de outras pessoas para saber de suas fraquezas, seus medos, o que sabiam fazer, seus desejos e outros.
Diz o ditado popular que quem conta um conto, aumenta um ponto. Quando se sabe de um boato ou fofoca grande, pode-se ter a certeza de que foi construída por imaginações férteis à custa de frustrações de muitas pessoas, cada uma delas acrescentando ao relato original seus medos e inseguranças. Mas, pior do que falar da vida alheia, é ser o alvo da fofoca, ainda mais quando ela não tem fundamento.


Fofocas no trabalho
Um comentário maldoso no trabalho pode prejudicar tanto a vítima da fofoca quanto o fofoqueiro. As fofocas podem arruinar a carreira de uma pessoa, podendo trazer prejuízos para o ambiente de trabalho, para a confiança entre colegas e chefes, para o moral do grupo e para a pessoa vítima da fofoca ou do boato.



Com a palavra, os amigos! Quem é mais fofoqueiro?

“Eu acho que mulher é muito mais fofoqueira, principalmente falando uma da outra em ambiente de trabalho. Por já ter me incomodado muito com isso na empresa, dou preferência para contratação de homens”
Leandro Extekotter, 28 anos, empresário


“O homem é mais fofoqueiro, eles não conseguem guardar segredo. Qualquer lugar é lugar de fofoca para eles: no trabalho, em lojas, no bar”
Alice Stang, 26 anos, advogada


“Os homens são mais fofoqueiros, porque querem sempre ser um melhor que o outro e saber mais que o outro. Quando um sabe de alguma coisa, já quer ser o primeiro contar para os demais. O bar é o lugar perfeito para eles fazerem isso”
Izabel Wiggers Michels, 27 anos, autônoma


“Na minha opinião, as mulheres fofocam mais, porque a maioria parece já ter instinto para isso. Não são todas, mas tem aquelas que são muito fofoqueiras. Elas adoram fazer isso no trabalho e na aula”
Israel Coan, 23 anos, universitário


Assuntos preferidos por eles:
1-      Bebedeiras de amigos
2-      Destaques dos noticiários
3-      Amigos dos tempos de escola
4-      Mulheres do escritório
5-      A mais bonita do escritório
6-      Espalhar boatos
7-      Promoções
8-      Transas
9-      Salário
10-   O Chefe

Assuntos preferidos por elas:
1-      Outras mulheres
2-      Destaques do noticiário
3-      Problemas no relacionamento
4-      Relacionamentos dos outros
5-      Transas
6-      Peso das amigas
7-      Novelas
8-      Maridos/namorados das amigas
9-      A sogra
10-   Celebridades

segunda-feira, 15 de agosto de 2011

Sai pra lá... TPM!

Sim, eu sou capaz de matar alguém! E caso isso ocorra um dia, quero ter o direito de não ser presa, pois a culpa será dela, maldita TPM! Ela atinge aproximadamente 75% das mulheres.No entanto, apenas 8% das mulheres tem sintomas muito intensos, e eu sou uma delas.
Sempre acho que estou me livrando desse mal, até ver que a cartelinha de comprimido está chegando ao fim e, junto a isso, o mau humor tomando conta. Então, constato: a TPM bate a porta e mais forte do que nunca.
Vontade de chorar se alguém fala um pouco mais alto que o normal com você, irritação fácil, impaciência, basta uma pessoa pedir pra você repetir o que acabou de dizer e bater a vontade de dar um tapa na orelha dela. Como não se pode sair batendo em todo mundo, podemos abusar das respostas curtas e grossas. Na hora, nenhum remorso e até um gostinho de satisfação. Mas, convenhamos, nos tornamos o diabo em pessoa, hein? Logo eu, que me relaciono tão facilmente com as pessoas, como consigo chegar a esse ponto? Não tem outra explicação!  Sem contar que viro uma comilona descontrolada. Chego a engordar um quilo nesses dias.
Os homens ou as mulheres abençoadas que não sofrem desse mal podem dizer que é exagero e que nós, as "tensas pré-menstruais", nos aproveitamos disso, mas bato o pé e garanto que não é verdade.
Meu sonho seria nunca mais passar por isso. Já tomei remédios que deveriam me poupar dessa desgraça, não me deixar menstruar pelo tempo que eu quisesse, mas nada adianta, minha sina é ter TPM e sem atrasos. Ela está sempre prontinha pra bater a minha porta. Claro, junto com a gente, sofre quem está perto. O alvo é principalmente quem mais amamos, para quem temos a coragem de falar tudo que pode ser mais desagradável. O namorado é um. E é o que menos aceita a tensão pré-menstrual. Sempre acha que estamos fazendo (e estamos mesmo, mas temos motivo) tempestade em copo d'água quando nos descabelamos, choramos, gritamos, achamos que é o fim do mundo, o que depois de cinco dias não significa nada, para ninguém, nem para nós mesmas. Mas, poxa, não é uma opção.
Quando eu trabalhava numa redação com outros homens, muitas vezes nem eu me ligava que estava na fase da TPM. Eles que me lembravam: "TPM neh?" E sempreeeeeee acertavam. Ainda bem que amizade de verdade supera tudo, até a maldita.
O texto não foi escrito durante a minha TPM, não teria paciência para isso hehehe, mas daqui um mês, cuidado, a TPM me faz ser um perigo para a sociedade!

Sintomas da TPM
Depressão, sentimento de desesperança, pensamentos auto-depreciativos; ansiedade, tensão, nervosismo, excitação; fraqueza afetiva, tristeza repentina, choro fácil, sentimento de rejeição; raiva ou irritabilidade persistente, aumento dos conflitos interpessoais; diminuição do interesse pelas atividades habituais;
sensação de dificuldade de concentração; cansaço, fadiga fácil, falta de energia; acentuada alteração do apetite; distúrbios do sono; sensação de estar fora do próprio controle; inchaço e/ou sensibilidade mamária aumentada; dor de cabeça; dores musculares; ganho de peso ou sensação de inchaço;
 

domingo, 14 de agosto de 2011

Salve a língua portuguesa nas redes sociais!

Em meio a tantas mídias sociais (orkut, facebook, blogs e lá vai...) vemos a popularização da internet. É legal ver tanta gente conectada, comunicando-se diariamente com uma infinidade de pessoas, mostrando sua vida em fotos, o que acaba matando um pouquinho da saudade de quem está longe ou a curiosidade dos plantonistas, enfim.
Mas, genteeee do céu, multiplica-se ao número de pessoas o número de erros. Acaba sendo um crime contra a nossa língua portuguesa. E não estou incluindo os erros de digitação, que às vezes na empolgação de postar logo uma infomação ou na correria do dia a dia, acabamos esquecendo uma letrinha ou invertando as ordens das mesmas. Eu mesma sou campeã nisso...
Mas o que dói muito os olhos, são palavras tão usadas no nosso dia a dia sendo escritas erradas por um número tão grande de pessoas. Acabei de postar isso no facebook e repito alguns exemplos aqui. Quem nunca leu: "impolgada pru find"; "que encomodação"; "adoro o seu geito", "estou ancioso", "seje bem vindo"? Errar é humano sim, mas será que essas pessoas nunca leram tais palavras escritas de forma correta e, se ainda ficaram na dúvida, não se perguntaram (ou melhor, pesquisaram) sobre qual forma é a correta?
Claro que tem a velha  história do cada um é cada um, mas para mim, aquela pessoa interessante conhecida a alguns dias perde toda a graça quando a vejo escrevendo tudo errado. Sim, parece arrogância, mas é a pura realidade.
Por favor, nos esforcemos um pouquinho! Empolgação com "e", incomodação com "i", jeito com "j", ansiedade com "s", seja com "a" (sempre)...




Beijos e uma semana EMPOLGADA e sem INCOMODAÇÃO hehehe

Si!

quarta-feira, 13 de julho de 2011

Amigos!



Passamos por todas as fases: infância, adolescência, juventude, vida adulta, envelhecemos... tudo isso tendo ao nosso lado a imprescindível família e, sempre, ao menos um amigo. Vemos pessoas de poucos amigos, mas nunca, sem nenhum!
E, ao lembrarmos de cada fase da vida, sempre virá lembranças daqueles amigos que nunca mais vimos, ou daqueles que estavam na carteira ao lado quando rabiscamos os primeiros cadernos na escola e até hoje mantemos contato.
Que bom pegar fotos antigas e ver as amiguinhas com quem dividíamos o lanche na escola, os amigos de fazer trabalho, de brincadeiras... As amigas da fase de descobertas, para quem corremos para contar sobre o primeiro beijo, quem te acompanhou na primeira balada, te socorreu no primeiro porre...
As amigas do colegial, que aprontavam todas ao seu lado e depois era com quem você se matava de estudar para compensar as notas baixas e trabalhos nao entregues...
Amigos da faculdade! Muitas vezes, foi com quem você discutiu, bateu boca, mas no último semestre era por eles que já enchia os olhos de lágrimas só de pensar que em breve eles não fariam mais parte da sua vida cotidiana. Como era bom estudar, ir para o bar, rir, jogar conversa fora nos intervalos!
Tem aqueles que surgiram e a gente nem consegue lembrar direito como. Não sabe quando começou a amizade, mas sabe que ela não pode acabar.
E tem aqueles que você tem certeza que foi Deus que os colocou na sua vida, são anjos que nos acompanham sempre. Mesmo distantes, você sabe que estão prontos para fazer tudo por você, estão torcendo pela sua felicidade, apoiando nas decisões, mesmo que não concorde com elas! Ahh o que seria de nós, sem eles?
Eu sou muito sentimental para isso. Me apego fácil às pessoas e deve ser por isso que tenho tantas turmas de amigos e tento manter contato com todos, mesmo que não tanto quanto gostaria. Cada um tão diferente do outro, mas tão necessário. Me fazem tanta falta e me deixam tão feliz quando vejo, que me passam a impressão que os vi ontem, pois há uma cumplicidade sem explicação.
Obrigada a todos que me suportam, que me ouvem e me deixam ouvir, que torcem por mim e pelos quais eu estou sempre torcendo também!

"Foi Deus quem te escolheu pra ser o melhor amigo que eu pudesse ter"


Beijinhos aos melhores amigos do mundo
Si!




sábado, 2 de julho de 2011

Solteirar, namorar ou casar?

Acho difícil encontrar alguém que gostou mais do que eu da fase solteira. Para aqueles que sempre namoraram ou vivem correndo atrás de um par, falar que ama estar sozinha não passa de hipocrisia. As pessoas acham que quando uma garota fala que não quer namorar, é porque ela não foi capaz de achar um namorado ainda e não quer sair por baixo.  Grande mentira, gente!
Por que estou namorando? Vamos por parte. Até então, tinha tido apenas um namorico, que acabou há 10 anos. Desde então, vivi uma década solteira e sem a preocupação de achar alguém que me fizesse trocar tudo em nome do amor.
Por estar sozinha, aproveitei a melhor fase até então, que foi a universitária. Livre para conhecer gente nova, sair de quinta-feira a domingo (melhor ainda se tivesse um feriado no meio da semana), viajar com as amigas, frequentar assiduamente a Oktoberfest todos os anos, ter carnavais inesquecíveis em diferentes lugares, jogar sinuca no bar com os amigos, enfim, fazer o que quiser sem dar satisfação a ninguém. Não que os namorados e namoradas não se divirtam, mas há uma época na vida que não há nada como estar solteiro, concordam?
Nessa fase pra lá de boa, eu vivia dizendo que não queria que ela acabasse nunca. Talvez por ver tantos namoros por fachada, gente aturando barbáries por medo de ficar sozinho; ou porque as amigas já estavam casando e ela teria que fazer o mesmo; namorado aprontando todas, mas sem deixar a namorada porque ela não é boa de cama, mas é pra casar, menina de família. Absurdo!
O que é mais revoltante do que encontrar namorado da amiga aprontando na balada e o dito cujo vir pedir pra você não contar nada? Resposta: você não dar a mínima pro cara e contar pra amiga sim, mas ela se fazer de louca ou acreditar nele, quando diz que estava em casa dormindo, e aí você sai por ruim da história!
Por essas e outras eu dizia que não queria namorar e muito menos casar! Sempre achei mais excitante a paixão do que o amor. A minha visão de casamento sempre foi: o que era bom ( enquanto ficavam ou até namoravam), acabava após as alianças. Não sei contabilizar quantas discussões já tive sobre o assunto, principalmente quanto as afirmações tudo melhora depois do casamento. Bastava olhar para a cara dos casais em locais públicos. Todo mundo cara amarrada, sem carinhos, tudo muito estranho. E beijo? Nunca vejo casais beijarem em público, mesmo na balada! E eu, uma fã nata de beijo! Eu sei que estou generalizando e sendo radical, mas só estou contando o que era o meu pensamento até algum tempo atrás, não quero 'rediscutir' o que já discuti por anos.
Em seis meses a minha vida deu uma guinada. A solteirona aqui, começou oficialmente a namorar e levar vida de casada, morando junto com namorado e tal, para a alegria daqueles bons amigos que torciam para que isso acontecesse para poderem jogar na minha cara as coisas que eu dizia. Não aconteceu de um dia pro outro, tipo fica, janta junto na semana seguinte, e começa a namorar no próximo sábado.
O início da história já aconteceu bem a minha cara. Conheci o sortudo (imagino já a cara dele pensando: você que é a sortuda) na Oktoberfest. E não pense que eu estava piriguetando e beijei ele entre mais 20. Não! Apesar de muita experiência de solteira, nunca fui assim. O conheci porque estávamos na mesma pousada e foi praticamente amor a primeira vista, por parte dele (hahaha imagino a cara dele de novo... essa é a parte boa de ter um blog e escrever as coisas sem ninguém te interrompendo). Sequer ficamos, mas trocamos contato e desde então ficamos superamigos. Conversas diárias por MSN e, dois anos depois, um convite para me visitar enquanto estava no Brasil (para quem não sabe ele mora nos USA). Eu sei que ninguém acredita, e nem ele, mas honestamente foi um convite de amiga, sem nenhum interesse maior (podem rir!). Claro, a amiga aqui sou eu, ele veio cheio de interesses e, sim, acabamos ficando. Mas, enfim, sem muitos detalhes que o texto já está grande... mais um ano e meio de enrolação até a coisa ficar séria, do tipo: tudo ou nada. Para quem namora a distância sabe bem como é difícil, ainda mais que não é apenas outro estado, mas outro país.
Talvez, por depois de tantas baladas da vida, eu estar numa fase mais tranquila, mais exigente e com outras prioridades, abriu-se espaço para o amor (lindo neh?). E chegou a hora de jogar tudo pro alto, deixar as pessoas de boca aberta e partir, rumo ao meu: namorado!
Claro que não foi fácil dar esse 360º, mudou tudo. Língua, rotina, família, amigos e, o mais importante: o tal namorado, praticamente um marido, já que moramos juntos. Sim, é difícil de uma hora para outra conviver com outra pessoa que não seja irmãos e pais. São outros pensamentos e estilo de vida. Mas confesso que iniciou outra fase maravilhosa. No lugar das amigas de guerra, ganhei um parceiro para as baladas. Um psicólogo pra preencher um pouco o lugar das amigas escuta-desabafos. Um senhor Paciência para aturar minhas crises de choro (pois o que não chorei em dez anos, chorei em seis meses). Enfim, ganhei alguém pra me dar o amor e carinho que muitas pessoas estão atrás e não conseguem acreditar como outras gostam de ser solteiras.
Continuo ouvindo: logo tu, que falava que nunca ia namorar/casar! Mas não ligo nem um pouco, talvez por ter vivido com intensidade a fase solteira e estar pronta pra viver intensamente essa nova fase. Hoje, consigo entender todo mundo: solteirões, namorados, casados, divorciados... o importante é estar feliz. Ponto.


PS: Post dedicado a meu namorido, que esteve de niver essa semana e que deve estar indignado ainda por eu dizer que foi amor a primeira vista apenas pelo lado dele... coisa de homem! hahaha te amo, amor!